Contents
- 1 Qual o significado de mestre de cerimônia?
- 2 O que precisa para ser mestre de cerimônia?
- 3 Qual a importância de um mestre de cerimônias?
- 4 Como se chama a pessoa que faz a cerimônia?
- 5 Qual é o nome da pessoa que organiza casamento?
- 6 Quem pode ser mestre?
- 7 O que ser um mestre?
- 8 Qual a finalidade das cerimônias?
- 9 Quem pode ser mestre de cerimônia de casamento?
Qual o significado de mestre de cerimônia?
Mestre de cerimônia: como escolher o profissional ideal para o seu evento 2 de abril de 2019 O mestre de cerimônia é o profissional responsável por conduzir um evento de maneira assertiva, garantindo a atenção do público com uma linguagem atraente e dinâmica.
Por isso, é essencial escolher uma pessoa capacitada que deixará a sua comemoração ainda mais profissional. Porém, antes de contratar o porta-voz do seu evento, é necessário entender algumas diferenças existentes no mercado e também saber quais características deverão ser encontradas nessa pessoa ao designá-la para tal papel.
Diante disso, reunimos nessa matéria todas as orientações sobre o assunto para você fazer uma escolha correta e, assim, ter o sucesso garantido.
O que precisa para ser mestre de cerimônia?
Como Ser um Bom Mestre de Cerimônias: 11 Passos Um mestre de cerimônias é o anfitrião oficial de um evento, performance ou festa. Normalmente, ele apresenta os oradores, faz anúncios e entretém a plateia para que a cerimônia siga o rumo esperado da melhor maneira possível.
- 1 Conheça o evento. Conhecer o evento é importante em todos os casos, seja um casamento, uma formatura, uma festa de aniversário, uma homenagem a alguém etc. O tipo de evento vai ditar o tipo de atmosfera que você, o mestre de cerimônias, precisa criar. Ter ciência do que vai acontecer, do que deve ser dito e da ordem da programação é o segredo para ter sucesso na tarefa.
- Considere a ideia de se encontrar com as pessoas que estão organizando o evento e dar uma olhada na estrutura planejada, recapitulando o itinerário para a comemoração nos mínimos detalhes.
- 2 Saiba quais são as suas responsabilidades. O mestre de cerimônias é responsável por criar e manter a atmosfera desejada durante o evento. Essa atmosfera pode variar dependendo do tipo de festa, embora a maioria das pessoas que contratam um mestre de cerimônias esteja interessada em criar um ambiente divertido e animado. Durante a tarefa, as responsabilidades podem ser:
- Manter o evento fluindo e fazer a ponte entre as partes.
- Manter o interesse da plateia e garantir a diversão de todos.
- Ajudar a plateia a se sentir respeitada e se conectar a ela durante a celebração.
- Ajudar o orador a se sentir valorizado.
- Garantir a pontualidade do evento.
- Manter as pessoas atualizadas sobre o que está acontecendo.
- 3 Saiba o que esperam de você. Para ser um mestre de cerimônias, é preciso ter um bom senso de humor, saber lidar com plateias e ter experiência em falar em público. Isso quer dizer que é preciso estar pronto para improvisar, para que você possa reagir de forma eficiente a qualquer situação que venha a surgir. Por exemplo, você pode precisar entreter a plateia momentaneamente enquanto espera o próximo orador sair do banheiro ou o microfone quebrado ser substituído.
- Lembre-se de sorrir. O sorriso reforça a diversão e o clima de leveza do evento, fazendo com que você pareça um mestre de cerimônias entusiasmado.
- Não se esqueça de que você não é o centro das atenções só por ser o mestre de cerimônias. O seu papel é fazer com que os outros se sintam as estrelas do show.
- 4 Faça a pesquisa necessária. Entre em contato com os palestrantes principais para descobrir algumas informações essenciais sobre eles e use esses dados para preparar a fala de apresentação deles. Essa pesquisa do contexto ajuda a criar apresentações com um tom mais pessoal e genuíno.
- Descubra se há membros especiais na plateia que devam ser reconhecidos durante o evento.
- Não se esqueça de reexaminar o nome e o título de cada pessoa para que você saiba como pronunciar corretamente na hora de fazer a apresentação.
- 5 Seja organizado. Crie ou leia com atenção a programação da cerimônia e planeje, minuto a minuto, como vai ser o andamento. Leve em conta o tempo necessário para entrar e sair do palco, apresentar os convidados e palestras ou agradecimentos de cada um.
- Considere a ideia de fazer um rascunho de um roteiro do que você pretende dizer durante a noite. Esse roteiro é algo que pode ser memorizado, dividido em notas pequenas para guiá-lo na tarefa, ou ter a forma de um esboço com a projeção do evento para ser seguido.
- Pode ser útil comunicar ao principal organizador do evento que você, como mestre de cerimônias, vai responder a apenas uma pessoa no comando. Se alguma mudança precisar ser feita no programa, você só vai permitir que isso aconteça se a pessoa no comando aprovar. Tal atitude diminui as confusões e problemas de comunicação que podem surgir, além de ajudar numa boa condução do evento.
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- 1 Fique calmo. Ser mestre de cerimônias é uma grande pressão. O sucesso do evento depende, em grande parte, da capacidade do mestre de cerimônias de conduzir e colocar tudo nos trilhos. O desenrolar da cerimônia pode se tornar agitado, mas é importante manter-se calmo e se concentrar na persona. Para ficar tranquilo, experimente:
- Não parar mesmo que tenha errado, A interrupção só vai fazer o erro ficar ainda mais evidente. Tente ser flexível e continuar a partir do erro. Se você for bem-sucedido, a plateia provavelmente nem vai lembrar do seu deslize.
- Encontrar um ponto para direcionar o olhar enquanto fala, Olhar para cada pessoa na plateia pode deixá-lo mais nervoso na hora de falar. Em vez disso, tente fixar o olhar acima da cabeça das pessoas para evitar intimidar alguém com o contato visual.
- Diminuir o ritmo da fala, Nada demonstra mais o nervosismo de um mestre de cerimônias do que falar de modo muito rápido. Falar assim pode gerar erros de pronúncia e balbucios, o que pode afetar o entendimento da plateia. Vá no seu tempo e faça uma pequena pausa entre as frases.
- 2 Prepare a abertura do evento. Apresente-se e a todos. Identifique os grupos específicos principais da plateia e os recepcione individualmente. As boas-vindas não precisam ser prolixas, mas têm que ser autênticas.
- Por exemplo, você pode dizer algo como: “Todos os fazendeiros fãs de sertanejo que vieram lá de longe e tiveram que pegar estrada pra chegar aqui, sejam bem-vindos.”
- 3 Apresente os oradores. O mestre de cerimônias tem a responsabilidade principal de apresentar os diferentes oradores que entram no palco, assim como as outras pessoas de importância no evento. Quanto maior for a relevância de um convidado, mais detalhada e personalizada deve ser a apresentação dele. Depois de apresentar um orador, convide a plateia a aplaudi-lo até que ele chegue ao microfone. Quando ele encerrar a fala, mais uma vez convide a plateia a bater palmas até que ele saia do palco, ou até chegar ao seu assento.
- Como uma das maiores funções de um mestre de cerimônias é manter o evento funcionando no horário programado, não tenha vergonha de avisar um orador caso o tempo dele tenha expirado. É possível tentar entregar um bilhete ou dar algum tipo de dica visual a ele, como gestos que indiquem um relógio e que é bom ele “finalizar”.
- Antes de prosseguir e anunciar a próxima parte, agradeça ao orador pela apresentação e toque de leve em algum assunto mencionado na fala dele. Esta pode ser uma referência a algo que tenha sido engraçado, interessante ou estimulante. Fazê-lo demonstra que você é um mestre de cerimônias atento e confirma o valor da apresentação da pessoa.
- 4 Faça uma ponte entre as partes. Pode ser mais fácil conectar um segmento ao próximo com o uso de um pouco de humor como ponte. Tente preparar algumas falas curtas com antecedência, como comentários, anedotas ou piadas que podem ser usados para esse propósito. Além disso, comente sobre o que acabou de acontecer. Tente encontrar algo engraçado ou relevante para dizer sobre o orador ou a performance anterior, fazendo a transição para o próximo.
- Se você se sentir desconfortável na função, experimente fazer perguntas para a plateia. Estas devem ser simples e exigir respostas como “sim” ou “não”, mas, mesmo assim, a plateia vai ficar entretida e concentrada, ao mesmo tempo que a sua posição como mestre de cerimônias vai ser reforçada.
- Não há nada pior do que um mestre de cerimônias que não faz referência ao que acabou de acontecer ou ser dito no palco. Isso passa a impressão de que ele não está atento ao andamento do evento.
- Se o evento durar horas, pode ser útil fazer um resumo curto das apresentações e performances que foram feitas nos intervalos. Você também pode revelar o que está por vir.
- 5 Prepare-se para qualquer situação. Como foi dito anteriormente, um bom mestre de cerimônias deve sempre ser capaz de concentrar a atenção e manter o entusiasmo de todos. Eventos ao vivo são conhecidos por deslizes sutis: um garçom pode derrubar uma bebida, a música errada pode ser tocada, ou o orador do horário pode estar saindo do banheiro na hora da fala. Mantenha o controle e fique pronto para consertar qualquer distração ou contratempo e manter o clima leve.
- Se algo der errado ou se alguém estiver agindo de modo indisciplinado, o mestre de cerimônias deve continuar positivo.
- Lembre-se de que não é sua função repreender ninguém; o seu papel é fazer com que as coisas continuem a se desenrolar na mais perfeita ordem mesmo que algo dê errado. Um mestre de cerimônias com uma atitude negativa de qualquer forma é extremamente desagradável e inapropriado.
- 6 Encerre o evento. O encerramento deve ser tão animado e sincero quanto a abertura. Normalmente, o mestre de cerimônias agradece a todos os convidados, oradores e anfitriões para encerrar a cerimônia. É educado também agradecer a todos que ajudaram na organização e realização do evento. Resuma o que aconteceu, o que foi aprendido e, dependendo do tipo de evento, incentive a plateia a agir.
- Esse incentivo à ação pode ser por meio do convite para o próximo encontro, da doação de dinheiro ou do pioneirismo em algum campo. O que quer que seja, incentive a plateia a participar.
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- e se envolva com o público.
- , Demonstre que está feliz por estar lá.
- Vá preparado, mas não soe como se estivesse lendo um roteiro.
- Na ocorrência de atrasos, adicione fatos, piadas ou assuntos da ordem do dia para evitar o constrangimento causado pelo silêncio.
Publicidade Coescrito por : Planejadora de Eventos, Stellify Events Este artigo foi coescrito por, Stefanie Chu-Leong é Proprietária e Planejadora de Eventos para a Stellify Events, um empreendimento de organização de eventos que atua em San Francisco e no Vale Central da California.
Qual a diferença entre um cerimonialista é um mestre de cerimônia?
O mestre de cerimônias apresenta e conduz o evento, já o cerimonialista é responsável pela organização e produção. Suas atribuições vão desde a contratação de outros profissionais até garantir que tudo saia como planejado no dia especial.
O que é um mestre de cerimônia de casamento?
Diferença entre Celebrante de Casamento, Mestre de Cerimônia, Apresentador, Animador e Cerimonialista O Celebrante, o Mestre de Cerimônia, o Apresentador, o Animador e o Cerimonialista são 5 profissionais que comandam o casamento, cada um com sua função e característica. Conheça as diferenças Com eventos cada vez maiores e mais luxuosos, muitos profissionais do setor de casamentos têm buscado especialização, fugindo do conceito de faz tudo e dedicando-se a atividades mais focadas. Apesar de positivo, isso tem gerado alguma confusão entre as noivas que não conhecem bem os nomes e funções de cada fornecedor.
O Guia já falou sobre os, Agora vamos esclarecer a diferença entre Celebrante de Casamento, Mestre de Cerimônia, Apresentador, Animador e Cerimonialista, Muitas vezes, um mesmo profissional pode oferecer mais de uma atividade. Ainda assim é importante entender as diferenças para que não haja problemas na hora de fechar o contrato ou mesmo no Grande Dia.
Atua na celebração do matrimônio, ou seja, na cerimônia de casamento, conduzindo o evento e marcando a união dos noivos. O celebrante pode ser um Juiz de Paz (magistrado habilitado para realizar ), pertencer a uma (padre, pastor, rabino, etc.), ser ecumênico (realiza uma celebração religiosa mas sem uma religião específica) ou agnóstico (sem vínculo com religiões ou crenças).
- Os celebrantes religiosos costumam seguir um roteiro predefinido pela igreja a que pertencem.
- Já os celebrantes ecumênicos e agnósticos realizam eventos personalizados, seguindo alguns rituais simbólicos para evidenciar o significado e a importância do momento.
- Nem todos os celebrantes realizam a cerimônia em diligência, ou seja, fora do cartório ou igreja.
O mestre de cerimônia é o profissional encarregado de anunciar pelo microfone os momentos, atrações e discursos programados para o evento. O MC deve manter-se neutro, ter uma atuação formal, linear e discreta, chamando a atenção dos convidados para as atrações programadas e não para si.
- Em casamentos, ele normalmente atua durante a recepção, seguindo um roteiro predefinido pelo cerimonial, porém há profissionais que também apoiam a cerimônia, junto do celebrante.
- O mestre de cerimônia deve ter boa voz, além de dicção e leitura impecáveis.
- Como alternativa ao mestre de cerimônias, o apresentador também utiliza o microfone para anunciar os momentos e atrações da recepção do casamento, definidos pelo cerimonial.
Porém, esse profissional diferencia-se por sua atuação mais informal, personalizada e marcante. Enquanto o MC se mantém neutro e discreto, o apresentador muitas vezes se torna o centro das atenções, imprimindo um tom e um estilo ao evento, como se comandasse um programa de TV ou rádio.
- Além de boa voz, dicção e leitura, o apresentador deve ter carisma para conquistar os convidados.
- Alguns apresentadores também atuam como animadores durante a festa.
- O animador profissional atua durante a festa do casamento, incentivando os convidados a participarem do evento através de dinâmicas, brincadeiras, coreografias, etc.
A animação pode ser conduzida por uma pessoa ou um grupo, que costuma trabalhar em conjunto com os profissionais de música (banda, DJ, etc.) e deve seguir um roteiro combinado com o cerimonialista e com os noivos para evitar problemas, constrangimentos ou atrasos.
O animador profissional de eventos precisa ter carisma e bom senso, ser alegre e criativo. O cerimonialista é o profissional que trabalha no dia do evento, cuidando do cerimonial (momentos), do protocolo (normas) e da aplicação da etiqueta (convenções sociais) tanto durante a cerimônia quanto na recepção e festa.
O cerimonialista atua nos bastidores, seguindo um roteiro que foi definido previamente com os noivos, por ele mesmo ou por um ( wedding planner ) na fase de organização. Muitos cerimonialistas também acumulam a função de assessores, ajudando os noivos a planejarem e organizarem o evento.
Qual é a função do mestre na Igreja?
Mestre Na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a palavra mestre tem dois significados:
- Ofício de responsabilidade no Sacerdócio Aarônico geralmente ocupado por rapazes de quatorze a quinze anos. Os mestres preparam o pão e a água distribuídos durante o sacramento (semelhante à comunhão) nas reuniões de adoração dominicais. Esses rapazes também podem servir como mestres familiares e visitar os membros de sua congregação. Na congregação, os mestres são organizados em quóruns. Esses pequenos grupos permitem que os rapazes aprendam habilidades de liderança enquanto servem juntos, participam de atividades e ajudam-se mutuamente a viver o evangelho de Jesus Cristo.
- Pessoa que ensina em uma classe da Igreja, Isso inclui classes para crianças, jovens ou adultos. As aulas são geralmente dadas como parte das reuniões de adoração dominicais com o propósito de fortalecer a fé individual e aumentar o conhecimento das escrituras e da doutrina da Igreja.
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Observação de Guia de Estilo: Em reportagens ou notícias sobre A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, por favor utilize o nome completo da Igreja na primeira referência. Para mais informações quanto ao uso do nome da Igreja, procure on-line pelo nosso, : Mestre
Qual a importância de um mestre de cerimônias?
Quando se organiza um evento, é imprescindível manter em mente a dinâmica e a forma como o público vai recebê-lo. Por isso, a figura do mestre de cerimônias é tão importante: é ele quem vai conduzir o evento do início ao fim, interagir com o público e dar o ritmo e o tom das atividades.
Quanto ganha um mestre de cerimônias?
O salário médio nacional de Cerimonialista é de R$3.725 em Brasil.
Quem pode ser mestre de cerimônia de casamento?
Quais são as principais responsabilidades de um mestre de cerimônias para casamento? – O mestre de cerimônias para um casamento é responsável por ajudar o casal a criar um evento memorável. Eles, os noivos, são os anfitriões principais do casamento, e o mestre de cerimônias será o porta voz deles.
- O profissional é responsável por organizar a cerimônia, combinar previamente e coordenar a ordem dos eventos, se certificar, antes do início da cerimônia que tudo está em seu lugar.
- Além disso, o mestre de cerimônias precisa ter um bom senso de humor para animar os convidados, se necessário.
- Um mestre de cerimônias para casamento também tem a responsabilidade de fornecer um serviço imparcial aos convidados e certificar-se de que o casal mantenha o foco em sua noite especial.
- O mestre de cerimônias pode ajudar na homenagem de parentes e amigos e assessorar os convidados, caso eles tenham dúvidas.
- Quando se trata de escolher o mestre de cerimônias certo para o casamento, os noivos sempre levam em consideração a experiência, a reputação e as credenciais.
- Por isso é importante colher feedbacks e recomendações para apresentar em encontros de vendas.
O mestre de cerimônias deve ter uma compreensão sólida do protagonismo, do humor e da dinâmica de lidar com o público. Além disso, deve ser capaz de trabalhar em qualquer ambiente, se comunicar claramente com todos os envolvidos, ser pontual e profissional.
Como se chama a pessoa que faz a cerimônia?
Celebrante é a pessoa responsável que conduz a cerimônia religiosa.
Quais são os tipos de cerimonial?
Saiba o que é cerimonial público e privado Muitas pessoas me perguntam qual a diferença do cerimonial público para o privado. É certo que cada um tem suas características e finalidades, que para o público leigo acaba passando despercebido. Para ajudar um pouco com o entendimento dos tipos de cerimoniais, vamos aos fatos.
Um pouco de história O protocolo cerimonial é mais antigo do que se pode imaginar. Para se ter uma ideia, os primeiros relatos que se tem conhecimento datam da China antiga, por volta de 2.000 a.C., passando pelo Egito, Grécia e Roma. O domínio religioso existente nesses períodos foi um dos grandes responsáveis por moldar o formato hierárquico e institucional das cerimônias.
No período da Idade Média, entre os séculos V e XV, esse domínio se expandiu para a área política, cultural, econômica e social, que também absorveram o formato hierárquico de relações interpessoais e consolidaram, ao longo dos séculos os formatos de cerimoniais.
Tipos de Cerimoniais Atualmente, conhecemos dois tipos: o público e o privado. E embora tenham o mesmo objetivo que é basicamente reunir pessoas, passar uma mensagem, celebrar algum acontecimento, entre outras possibilidades, cada um deles tem suas particularidades. Leia mais sobre cada um: 1 – Cerimonial Público – Também conhecido como protocolo, é um tipo de evento que reúne diversas autoridades (federais, estaduais ou municipais) num mesmo local, com uma finalidade comum.
Nesses eventos, existe uma organização hierárquica estabelecida conhecida como ordem de precedência, que é seguida pelo patamar de importância dentro das instituições componentes do Estado.2 – Cerimonial Privado – Ao contrário do cerimonial público, este tipo de evento não reúne autoridades (podendo até reunir, mas com finalidade social) como também não exigem protocolos definidos como ordem de precedência, por exemplo.
- Os eventos privados normalmente seguem um roteiro estabelecido pelo cerimonialista contratado, dentro das prioridades do contratante, ou seja, o “dono do evento”.
- Mas, e o mestre de cerimônias? Não importa qual o tipo de cerimonial será realizado.
- A figura do mestre de cerimônias é fundamental.
- Cabe ao mestre toda a narrativa do evento como apresentações de autoridades (com a exata ordem de precedência em caso de cerimonial público), convidados, entre outros participantes, abertura de cada sessão proposta no evento, manter a dinâmica do cerimonial, além de outras diversas possibilidades, dependendo do tipo de evento.
Acompanhe o @cerimonialista.com.br e saiba muito mais sobre o universo dos mestres de cerimonias. Ah, gostaria de solicitar um orçamento? Legal,, : Saiba o que é cerimonial público e privado
Qual o feminino de mestre de cerimônias?
Plural: mestres-de-cerimônias. Feminino: mestra-de-cerimónias.
O que é mestre de cerimônia na Igreja Católica?
Mestre de Cerimnias Quem é o mestre de Cerimônias? O que ele faz? O mestre de Cerimônias, é aquele que nas celebrações, fica sempre ao lado do padre, sempre com atenção na liturgia para que sai perfeita. Ele deve ser o que menos aparece, mas deve tá por dentro de tudo o que irá acontecer na celebração.
- È ele que vai junto aos coroinhas ou acólitos, quando se aproximar, com o missal ou qualquer outro livro ou objeto deve preparar sempre as procissões de entrada, no momento da eucaristia colocar o ministro nos lugares ideias para distribuição.
- Ele também deve ter um colaborador, pois nas grandes solenidades, um só n pode dar de conta de toda a celebração.
É importante que o mestre cerimônias, seja um conhecedor, profundo da Liturgia, para que não aja duvidas, e para facilitar melhor, a preparação da liturgia, sem se falar, para que possa prepara-la como manda a Igreja Romana. Qual a Veste do Mestre de cerimônias? O Mestre de cerimônias ( ou cerimoniario ) usa Batina Preta, Sobrepeliz branca,Ele se destaca de todos os outros, ( menos o Padre ) Deve sempre estar bem vestidos (nas celebrações ) se diferenciar dos outros que no altar ficam.
- Ele sempre deve ser solene.
- Lembrando, que o mestre de cerimônias episcopal, deve Usar batina Violácea, com a sobrepeliz branca.
- Como preparar a Liturgia ? È importante que o Mestre de cerimônias, junto com a comunidade se prepare, e se reúnam, para preparar os cantos, a liturgia.
- A igreja possui o Cerimonial dos bispos, é importante que cada paróquia tenha para que possa preparar, e bem celebrar.É importante, que antes da liturgia, na Sacristia ( ou lugar aparte ) seja conversado, e visto os lugares que cada um deve ficar, O espaço litúrgico como estar preparado, e ate mesmo, quem vai servi, saiba o que deve fazer.
O movimento do Mestre de Cerimônias no Altar, O mestre de cerimônias, é aquele que menos aparece, é daí que se precisa, sempre m coroinha, ou acolito sempre perto do mestre de cerimônias, apesar te todos devem estar sempre atento a ele ( de forma que participem bem da celebração ), para que ele não precise sair do seu lugar.
- Qual o lado que o mestre de Cerimônias deve ficar ? Ele sempre deve estar a esquerda, em pé, do lado da cadeira presbiteral.
- Mesmo que não der para ele ficar ao lado da cadeira presbiteral, ele deve estar próximo do celebrante, pós qualquer coisa quem irar preparar, será o mestre de Cerimônias.
- Os mestres de Cerimônias, são apenas Seminaristas ou Padres ? Definitivamente não, as paróquias precisão sempre ter um, que no altar possa “comandar” a celebração, apesar dos paramentos serem clericais, mas eles podem ser leigos.
( Maioria das vezes Adolescente). È necessário que a comunidade disponha de um pois, quando o bispo vai que não leva nenhum seminarista ou seu mestre de Cerimônias, a paróquia disponha um para que ele possa auxiliar na celebração, ponto a mitra, entregando o baclo, e outros.
Quem pode entrar na igreja com a noiva?
Seguindo a tradição dos casamentos, a entrada do cortejo começa pelo noivo – acompanhado da sua mãe, que fica ao seu lado esquerdo. Em seguida, o pai do noivo é quem continua – que também vem com a acompanhante, a mãe da noiva, em seu lado esquerdo.
Qual é o nome da pessoa que organiza casamento?
Um cerimonialista é um profissional especializado em planejar e coordenar eventos, como casamentos, formaturas, inaugurações, entre outros. Seu trabalho envolve desde a elaboração do cronograma do evento até a organização da execução do mesmo.
Quem pode ser mestre?
Como funcionam os cursos de doutorado? – Diferentemente dos cursos de mestrado, os doutorados duram mais tempo. O mais comum é que tenham o tempo mínimo de 36 meses, porém, é difícil que a tese seja feita em tão pouco tempo. A média, por sua vez, fica na casa dos 48 meses.
- A depender do programa, o curso pode ser feito em cinco ou seis anos, caso a prorrogação permita essa expansão do prazo.
- O doutorado dura mais tempo porque o trabalho a ser desenvolvido é muito mais profundo, pois o aluno terá que apresentar uma tese, isto é, uma ideia original sobre seu tema.
- É esse caráter de sua tese que irá lhe conferir o título de doutor.
Com isso, podemos pensar em quais são as pessoas que podem ser mestres e doutoras em nosso país. Podem ser mestres todas as que já concluíram um curso de graduação, independentemente do formato. Podem ser doutoras apenas aquelas que concluíram um curso de mestrado na modalidade stricto sensu.
O que significa ser um mestre?
Mestre mestre mes·tre sm 1 Indivíduo que possui o domínio de uma arte, ciência ou técnica: Lavoisier foi um dos grandes mestres da química moderna.2 Pessoa que ensina uma arte ou ciência: Aristóteles foi o mestre de Alexandre, o Grande.3 Aquele que dá aulas particulares ou ensina em estabelecimentos de ensino; professor.4 Pessoa que tem mestrado.5 Personalidade proeminente do passado ( p ex, na literatura, na ciência, nas artes etc.), cuja obra serve de modelo ou ideal para as gerações posteriores: ” a escultura ficou bem ao gosto de Michelangelo, mestre da Renascença e notório apreciador da anatomia masculina” ( TM1 ),6 Art Plást Artista (geralmente pintor) anônimo cujas obras se distinguem de outras de seu tempo e lugar por seu estilo característico.7 Art Plást, desus Artista (pintor ou escultor) em cujo ateliê trabalhavam grupos de discípulos que com ele aperfeiçoavam sua formação e que muitas vezes o ajudavam a realizar uma mesma obra: Muitos discípulos talentosos logo se emancipavam de seus mestres.8 Pessoa que exerce autoridade, controle ou domínio sobre outra(s).9 Indivíduo que, por ser exímio em seu ofício, exerce-o de modo independente e emprega ou supervisiona artífices e aprendizes.10 Maçon Maçom que recebeu o terceiro grau, o último na maçonaria simbólica.11 Mar O contramestre mais antigo de embarcação mercante, que tem sob seus cuidados a tripulação do convés.12 Náut Oficial marinheiro que tem a seu cargo o aparelho e as manobras do velame.13 Náut Operário especializado em dirigir uma seção do arsenal concernente à sua competência.14 Mar, ant Comandante de navio mercante de pouca importância.15 Reg ( N.E.) Título conferido a qualquer tocador exímio, especialmente aos sanfoneiros.16 Reg ( PI ), Rel Na encanteria, chefe espiritual que administra a casa e corresponde ao pai de santo no candomblé.17 Indivíduo que serve de guia ou conselheiro; diretor espiritual, mentor.18 Cap Título conferido a um capoeirista com grande experiência e vivência na capoeira.19 Coisa abstrata ou imaterial que exerce controle ou domínio: Ela sempre defendeu a ideia de que o acaso é o mestre que rege nossa vida.20 Qualquer coisa que, por ter algo a ensinar, contribui para alguma forma de aprendizado: Como mestre soberano, o crivo do tempo segue separando o joio do trigo.21 Reg ( RS ) O mourão mais encorpado que se põe no ângulo do aramado.
- Adj 1 Que é o mais importante; que serve de guia ou diretriz.2 Que se caracteriza por ser raro, excepcional.3 Que tem grande habilidade; destro, hábil, jeitoso.
- EXPRESSÕES Mestre de armas : instrutor de esgrima.
- Mestre de campo, Hist : a) no Exército brasileiro dos períodos colonial e imperial, posto que, na hierarquia militar, ficava entre o de brigadeiro e o de tenente-coronel; coronel; b) oficial que detinha esse posto; coronel.
Mestre de capela, Mús : músico assalariado que servia a uma instituição eclesiástica ou à corte de um monarca, para as quais compunha peças sacras que eram apresentadas nas cerimônias religiosas. Mestre de cerimônias : a) sacerdote que dirige o cerimonial litúrgico; b) pessoa que dirige os atos públicos em lugares oficiais ou em grandes solenidades: “Ao ouvir o mestre de cerimônias da competição dizer o seu número, seu nome e a responsabilidade que pesa sobre suas costas largas – Skatista da Cidade –, o sangue de Bagdá se agita e esquenta suas veias” ( TB1 ) ; c) ant funcionário de casa real que dirigia o cerimonial nas recepções do paço e nos atos solenes; mestre-sala.
Mestre de meninos : V mestre-escola, Mestre de obras : artífice que, segundo as recomendações de engenheiros e arquitetos, recebe e fiscaliza os materiais de construção e coordena os trabalhos no canteiro de obras: “Vai ver não sabia da demolição do sobrado e entrou para conhecer – especulou o mestre de obras diante do defunto à milanesa de pó de mico” ( TM1 ),
Mestre de primeiras letras : V mestre-escola, Mestre de toadas, Reg ( N.E.) : indivíduo que, no maracatu, faz o solo do canto, acompanhado por uma banda de percussão e sopro. Mestre do cu sujo, Reg ( BA ), pej : indivíduo que provoca repugnância por sua falta de asseio, sua irrelevância e seu caráter desprezível; bunda-suja.
Mestre em Gestão de Negócios e Administração : curso de pós-graduação lato sensu que oferece especializações na área de administração de empresas e finanças. Sigla: MBA ( do inglês Master of Business Administration ). Com mão de mestre : com grande perfeição: ” faz desfilar pela tela pratos irresistíveis, de apresentação arrojada, equilibrando cores e texturas com mãos de mestre” ( RN ),
De mestre : que se caracteriza por ser excepcional; admirável, brilhante, esplêndido, fabuloso: “Enrolar André e doar o documento para Minas era obra de mestre. Nem ele teria feito algo tão político” ( CV2 ), Ser mestre em : ter grande talento para; ser propenso a: É mestre em criar situações constrangedoras.
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: Mestre
O que ser um mestre?
Significado de Mestre – substantivo masculino Professor de grande saber. Perito ou versado em qualquer ciência ou arte. Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras. Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro. Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
Comandante de pequena embarcação. Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais. Chefe ou iniciador de um movimento cultural. O que tem o terceiro grau na maçonaria. adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre. Com grande proficiência; perito: talento mestre. De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
Etimologia (origem da palavra mestre ). Do latim magister.
Qual a finalidade das cerimônias?
.:.:. Revista NIC,:.:. Ensaio teórico a respeito dos ritos, rituais e cerimônias em eventos realizados na organizações na esfera política e econômica como modo de promoção de relacionamentos estratégicos. Integra estudos preliminares de Pós-Doutorado que pretenderá também investigar a prática desses elementos nas organizações contemporâneas.
Trata-se de uma contribuição ao estudo e à arte de praticar Relações Públicas com maior consistência teórica e aperfeiçoamento técnico, e ainda aprofundar a crítica necessária para que esses profissionais passem a analisar as estruturas de poder, símbolos, rituais, ritos, cerimônias e linguagens que se inserem nos eventos e perpetuam valores da ideologia dominante.
Este artigo pretende, portanto, contribuir para o desenvolvimento de novas pesquisas para profissionais de Relações Públicas por incorporar novos aspectos práticos e teóricos pelas descobertas a que se propõem. Palavras-chaves: Ritos; rituais; cerimônias; organizações; Relações Públicas Este estudo aborda as implicações políticas das manifestações simbólicas dos ritos, rituais e cerimônias em eventos realizados nas organizações, e visa aprofundar a crítica necessária para que profissionais da área de Comunicação analisem as estruturas de poder, símbolos, rituais, ritos, cerimônias e linguagens que se inserem nos eventos nos quais se perpetua a ideologia dominante devido à agregação de valores culturais, traços sociais, econômicos e culturais inerente a cada tipo de sociedade.
Tem como objetivo realizar um ensaio teórico a respeito dos ritos, rituais e cerimônias na esfera política e econômica como modo de promoção de relacionamentos estratégicos. Esta discussão faz parte dos estudos preliminares de Pós-Doutorado, que pretenderá também investigar – em dois momentos: revisão bibliográfica e pesquisa de campo – a prática desses elementos nas organizações contemporâneas.
A unidade de análise da pesquisa será constituída por uma empresa privada e uma pública, a serem definidas posteriormente. Pretende-se contribuir com o estudo e a arte de praticar Relações Públicas nas organizações com maior consistência teórica e aperfeiçoamento técnico.
Englobará ainda outros aspectos que não estão aqui mencionados, dada a limitação que uma apresentação em Congresso exige.1 Conceitos: ritos, rituais e cerimônias Numa sociedade em que a imagem pública e privada constitui um fator preponderante de prestígio, credibilidade e liderança, estes elementos estão cada vez mais permeando nossas vidas, nossas formas de agir, de decidir, sob a vigilância de olhares sociais atentos e fiscalizadores.
Os ritos, rituais e as cerimônias passam a ser elementos estratégicos a serviço da construção e consolidação das imagens das organizações, apoiadas na credibilidade e aceitação social das ações e realizações desenvolvidas. Segalen (2002, p.31) se preocupa com o que considera uma difusão abusiva dos termos rito e ritual, e os define como: um conjunto de atos formalizados, expressivos, portadores de uma dimensão simbólica.
- O rito é caracterizado por uma configuração espaço-temporal específica, pelo recurso a uma série de objetos, por sistemas de linguagem e comportamentos específicos e por signos emblemáticos cujo sentido codificado constitui um dos bens comuns do grupo.
- O uso do ritual é paralelo ao aparecimento da humanidade.
Desta forma, parece ser possível verificar que em todas as sociedades os grupos sociais possuem acontecimentos ou eventos especiais e únicos. Porém, para cada um há um significado diferente. Por exemplo, no Brasil a Copa do Mundo e uma formatura são eventos com rituais reconhecidos por diferentes classes sociais e culturais.
- Um ritual bem executado é mais que uma mera apresentação teatral.
- Usa elementos e símbolos e evoca a cultura e as crenças dos povos envolvidos.
- Levi-Strauss (1971) chama a atenção para a importância de realizar uma diferenciação entre o mito e o ritual, uma vez que, para o autor, estes são “o modo pelo qual as coisas são ditas”.
Já os mitos seriam “o que dizem as palavras”. Se para Lévi-Strauss (1971, p.603) os rituais colocam em prática o mito, o pensar humano, percebe-se que não são apenas simples formalidades. As diversas abordagens teóricas demonstram a vitalidade do estudo sobre os rituais, buscando como ferramenta conceitual, para ajudar a entender um pouco mais determinada sociedade, seus valores pensados e vividos, além de sua importância como ato comunicacional embasado pela simbologia intrínseca na cultura de cada povo.
- Os ritos podem ser vistos como algo que não se resume em repetições das coisas reais e concretas do mundo rotineiro.
- Como coisa real e concreta consiste no que pode ser materializado e simbolizado.
- Exemplo disso é a troca de presentes entre personalidades de diferentes culturas ou o aperto de mão entre duas pessoas que se saúdam.
Este protocolo é uma forma de comunicação na qual os participantes do processo denotam uma mensagem diplomática. Remetem ainda ao protocolo elementar significativo de boas relações entre povos, governos ou grupos. Daí a importância desse estudo e sua inserção na práxis das Relações Públicas, consideradas em seus variados modos de desenvolver relacionamentos estratégicos.
Tanto o protocolo como o cerimonial são prolongamentos de outras áreas do conhecimento, como a Antropologia Cultural, a Semiótica, entre outras, e que caracterizam qualquer tipo de evento. É fundamental que os profissionais de Relações Públicas identifiquem as formas de comunicação valorizadas pelas pessoas nas organizações e, a partir daí, evidenciem caminhos para uma reflexão e ação no intuito de integrar as relações organizacionais, aproximar pessoas, construir história, tornando a comunicação efetivamente estratégica.2 Reflexão Teórica Rito, ritual, cerimonial, discursos, festa: quais são os conteúdos semântico e simbólico dessas palavras? Para Turner (1974, p.20), uma coisa é observar as pessoas executando gestos estilizados e cantando canções enigmáticas que fazem parte da prática dos rituais, e outra é tentar alcançar a adequada compreensão do que os movimentos e as palavras significam para elas.
Os símbolos possuem as propriedades de condensação, unificação e polarização dos significados. Um único símbolo pode representar muitas coisas ao mesmo tempo. Assim, os símbolos utilizados nos ritos e rituais tendem a se caracterizar pelo seu potencial polissêmico.
Para refletir sobre as formas de expressão das culturas e o processo de construção das identidades culturais, é necessário levar em consideração uma série de elementos que fazem parte desse trabalho, que busca identificar, comparar os significados, o valor, a importância dos ritos e rituais por meio de processos discursivos e simbólicos, em diferentes gerações, em uma cultura, por meio da comunicação que assim os estabelece.
O conceito de cultura abrange toda manifestação que emana das trocas sociais e é transmitida por meio das gerações. A língua, a música, a arte, a arquitetura, o vestuário, a culinária, o discurso, o conjunto de crenças, os idioletos e a paremiologia (ditados, provérbios e ditos), a literatura oral (lendas e mitos), as manifestações religiosas, os ritos de passagem, as festas populares, a meteorologia popular, as relações locais com as modalidades de trabalho e lazer, as formas de distribuição, e o exercício do poder local, entre outros, são manifestações da cultura popular.
Tem-se internalizado esse rol de significados comunicacionais de relevância nem sempre externada, visto que Freitas e Guerra (2004, p.3) afirmam que as representações simbólicas inerentes à cultura – seja ela organizacional ou sob qualquer outra manifestação – constituem a fonte comum do pensamento, da linguagem e da sociedade.
Em decorrência desses conceitos demasiadamente amplos quanto ao significado e à abrangência do termo cultura da qual a sociedade é parte integrante, é necessária a integração e a renovação constantes dos elementos que compõem o conjunto que forma essa sociedade a fim de que ela se perpetue.
Essa renovação se dá por meio dos ritos. Os ritos ou rituais são um conjunto de atos formalizados, expressivos, portadores de uma dimensão simbólica. Os rituais são caracterizados por uma configuração que abrange um espaço-temporal específico, envolvendo objetos, discursos, expressões, narrações, todos dotados de um sistema de linguagem, de comportamentos específicos e de signos emblemáticos cujo sentido se constitui um dos bens comuns de um grupo.
Como se vê, os ritos e rituais fazem parte do processo civilizatório da Humanidade. Presentes em todas as culturas, das comunidades mais primitivas à sociedade contemporânea, os ritos e rituais são fenômenos extremamente diversificados e, sobretudo por essa diversificação, portam uma riqueza extraordinária e muito esclarecem sobre o ser humano.
- Falar em vida social é falar em ritualização.
- O mundo social se funda em atos formais cuja lógica tem raízes na própria decisão coletiva e não em fatos biológicos, marcas raciais ou atos individuais.
- Assim, o rito é a forma de o ser humano expressar e manifestar suas percepções sensíveis por meio de discursos, narrativas e símbolos que variam conforme a pluralidade de ações inserida em cada ritual específico.
Os fragmentos das práticas sociais e componentes de diversos universos simbólicos, míticos, rurais, urbanos, tradicionais, modernos, sagrados, profanos, cujas significações entrelaçam-se, insere-se na percepção humanística, carregada de significados, pois o homem busca a reelaboração do imaginário, manifestando-o de diferentes formas e com rituais diversos a fim de manter a identidade e a cultura do local em que está inserido.
Por meio da capacidade de produzir imagens e signos, o homem consegue determinar e fixar o particular em sua consciência, em meio à sucessão de fenômenos que se seguem no tempo. Os conteúdos sensíveis não são apenas recebidos pela consciência, mas antes são produzidos e transformados em conteúdos simbólicos.
O rito é uma linguagem trabalhada no mito. O mito é também uma forma de objetivação, à qual Cassirer (1946, p.164) chama “energia espiritual”. O mito deve ser compreendido como uma tentativa de explicação da realidade. É aquilo que o sujeito efetua espontaneamente, ou seja, o sujeito não recebe passivamente as sensações exteriores, mas as enlaça com signos sensíveis e significativos.
- Mas enquanto o “simbolismo lingüístico conduz a uma objetivação das impressões sensoriais, o simbolismo mítico leva a uma objetivação dos sentimentos” (Cassirer: 1946, p.62).
- Pois, se nos ritos mágicos e nas cerimônias religiosas os homens agem de forma inconsciente, movidos por profundos sentimentos individuais e fortes pressões sociais, no mito já temos um novo aspecto.
“Mas se esses ritos se transformam em mitos aparece um novo elemento”, (Cassirer: 1946, p.62). Esse novo elemento é a busca de significado daquilo que o homem faz nos ritos. Os mitos estão repletos de desejos de imortalidade. É natural, portanto, que as organizações, ao se renovar tecnológica e até administrativamente, queiram preservar a sua institucionalidade, ou seja, os valores e princípios filosóficos que lhe concedem um caráter diferente das demais.
Assim, com o intuito de conservar um alicerce firme e capaz de resistir às tendências ou aos modismos passageiros, as organizações que se dizem visionárias costumam se apropriar de uma variedade de mitos com o fim de mudar aquilo que deve ser mudado e conservar o que deve ser preservado. Segundo Eugène Enriquez, a organização não pode viver sem segregar um ou alguns mitos unificadores, sem instituir ritos de iniciação, de passagem e de execução, sem formar os seus heróis tutelares (colhidos com freqüência entre os fundadores reais ou os fundadores imaginários da organização), sem narrar ou inventar uma saga que viverá na memória coletiva: mitos, ritos, heróis, que têm por função sedimentar a ação dos membros da organização, de lhes servir de sistema de legitimação e de dar assim uma significação preestabelecida às suas práticas e à sua vida (ENRIQUEZ, 1997, p.34).
Na concepção de Enriquez (1997), o mito é sempre guardião de valores muito importantes para uma sociedade ou para uma organização. Graças a ele, o controle organizacional pode seguir um padrão necessário para fazer frente a inúmeras contingências. Evidentemente o papel do mito é complementado por vários outros atos simbólicos, como rituais, cerimônias, discursos e símbolos.2.1 O Ritual Humano A trajetória histórica do homem sempre deu destaque aos principais conteúdos culturais, principalmente a cultura que reúne símbolos, normas, valores, mitos e imagens pertencentes a um universo popular e a um universo erudito.
- O homem não permanece igual durante a sua vida.
- Inserido em uma cultura específica – definível como um jogo de símbolos, uma ação simbólica que constitui a origem do pensamento – ele passa a incorporar essa concepção simbólica que, ritualizada, passa a ser expressa ao nível da linguagem que, por meio da palavra, passa a ser fixada como um acontecimento.
O termo grego mito significa dizer, falar, contar. O mito é uma forma de responder às questões sobre a origem do mundo, dos elementos utilizados em rituais, dos fenômenos ligados à religião e ao misticismo, entre outros. O mito serve para estabelecer leis e códigos de ética e moral para que um povo de uma determinada cultura os siga.
- O acervo cultural garante ao homem contemporâneo acesso ao conhecimento das gerações passadas que, ao ser registrado, inicialmente de modo oral, recebe acréscimos pela influência dos vários povos e raças.
- Percebe-se assim que desde o início dos tempos, o mito teve a função de expressar e indagar o ser humano sobre o universo e sobre ele próprio.
Ele só fala daquilo que realmente aconteceu, do que se manifestou, sendo as suas personagens principais seres sobrenaturais, conhecidos pelo que fizeram no tempo dos primórdios. Os mitos revelam a sua atividade criadora e apontam para a “sobrenaturalidade” ou a sacralidade das suas obras.
Em suma, os mitos revelam e descrevem as diversas e dramáticas eclosões do sagrado ou do sobrenatural manifestados nos diferentes comportamentos, constituindo-se assim paradigmas dos atos humanos e, principalmente os mais significativos, são norteadores de valores, como o trabalho, a educação, as expressões artísticas, demonstradas nas expressões humanas.
Buscando entender a construção dos mitos manifestados nos rituais, a Antropologia e a Etnografia permitem investigar os cerimoniais humanos, buscando o acesso aos relatos, próprios de um sistema de comunicação. Esta linguagem, em que o ritual se coloca, pode ser caracterizada por um conjunto de símbolos, que ao serem acionados, comunicam socialmente e dão sentido à realidade e ao desejo de conhecer a origem das coisas caracterizada em uma cultura específica.
- O ser humano necessita manter a ligação entre o tempo e o espaço, por isso os ritos e rituais existem e buscam unir as ações realizadas em épocas diferentes, num mesmo espaço ou em espaços recriados, garantindo assim a manutenção de mitos materializados nos rituais.
- Uma vez fixada a simbologia de um ritual, sua eficácia dependerá da repetição minuciosa do rito.
Essa forma de expressão existe em todas as sociedades, independente de seu grau ou escala de valores. Esta realidade pode ser confirmada com a afirmação de Rivière (1996, p.15), que diz: ” não há sociedades, qualquer que seja sua escala, que não sintam a necessidade de, periodicamente, reafirmar em comum seus valores comuns”.
A análise ritual está sempre relacionada à ação social e à comunicação. Estas buscam estabelecer a forma estrutural de realização de um rito. Neste processo é possível observar a maneira como os indivíduos classificam o mundo e constroem a realidade em que vivem. Nessa realidade, inserem-se as instituições, que nada mais são do que os meios em que o homem propaga a sua existência e projeta a sua forma de existir.
E nesse poder de uniformização e de padronização, as instituições servem para estabelecer uma ligação entre o passado e o presente. Entende-se que, no bojo das mudanças que as diferentes sociedades passaram no último século, os rituais – também definidos como rituais de mudanças – não ficaram à margem das transições.
Os rituais utilizados nas cerimônias incorporaram novos formatos e novos movimentos, como foram definidos por Peirano (2003, p.12): “ritual não é algo fossilizado, imutável, definitivo”. Diferente é a análise de Rivière, que vê o ritual como um fato social, no qual a realização de um ato ritualístico busca ser o fato para as pessoas estarem juntas.
Para o autor (1996, p.16), “o rito busca renovar ou refazer a identidade, a personalidade do grupo e da sociedade”. Nos grupos sociais, sempre existem os participantes e os excluídos, porém os símbolos ritualísticos como o canto, a música, o vestuário, são vistos como uma linguagem específica que serve para afirmar a identidade coletiva que identifica uma cultura própria e reafirma a estrutura social, mesmo com as desigualdades existentes.
- Os rituais são as sínteses dos valores em evidência numa determinada cultura, e que vão sendo transferidos de geração a geração.
- As razões da conservação dos ritos e rituais podem ser confirmadas nas idéias de Leach (1978, P.25), que afirma que “o primitivo e o moderno são iguais.
- Não apenas pensamos de forma similar.
Embora haja diferenças entre sociedades, existe um repertório básico de ações que partilhamos. Somos semelhantes e diferentes ao mesmo tempo”. Neste lançar de olhares que o pesquisador faz, sobre a aplicação da estrutura ritual na análise dos fenômenos sociais, o desafio reside não somente na observação e interpretação dos rituais e suas manifestações, mas vai além.
Encontra-se no cerne do que expressam as representações coletivas que chegaram até nós por meio de várias gerações. É a palavra, o sentido, o gesto, a narrativa – elementos inseridos no mito. O mito é a maneira pela qual se estabelecem diferentes ritos de iniciação na vida de um ser humano. Para tanto, é necessário compreendê-lo, pois se ele é verdadeiramente a fonte de tudo o que é autenticamente humano, nada melhor que analisar o comportamento dos primitivos, no qual o mito se encontra em seu estado puro.
Expressos em rituais, os mitos definem um comportamento coletivo que passa por uma linguagem simbólica, com valor e sentido ao homem. Assim, os diferentes estágios históricos que o ser humano atravessou são pontuados por ritos e rituais, conforme afirma Campbell (1993, p.61): “Os mitos oferecem modelos de vida.
Mas os modelos têm que ser adaptados ao tempo em que se está vivendo”. Faz-se necessário esclarecer, nesta tentativa de conceituar o mito, que não se tem aqui a idéia de classificá-lo como fábula, lenda, invenção, ficção, mas a acepção de atribuir, conforme faziam as sociedades arcaicas – impropriamente denominadas sociedades primitivas – nas quais o mito era o relato de um acontecimento ocorrido no tempo primordial, e nada mais que um acontecimento com a intervenção de entes sobrenaturais.
Mito é, pois, a narrativa de uma criação; a história de algo, que de alguma forma nos foi contado, que não era, mas começou a ser. Ainda que os mitos ofereçam modelos, mesmo que necessitem de remodelações, há que se levar em consideração que o que era aceitável há cinqüenta anos, não o é mais hoje.
- O mito sempre demonstra aos mais jovens o sentido da vida.
- Essa revelação se dá por meio de uma narrativa e de repetição de rituais, tentando explicar algo construído que justifique a existência da sociedade, sua história, sua memória cultural.
- O antropólogo Da Matta (1987, p.6) explica que alguns aspectos triviais da vida social são transformados em símbolos que evidenciam uma dada realidade sociocultural.
Para ele, é necessário entender os ritos e rituais como um momento da vida das sociedades profundamente ligadas às formas culturais e suas manifestações, por meio da língua e dos símbolos. Assim, pode-se dizer que os rituais estão presentes no cotidiano da vida em sociedade.
- O interesse centra-se na questão de como os valores são transmitidos para as gerações seguintes.
- Para tanto, é importante verificar como os valores são expressos nos símbolos, nas histórias, nos mitos e nos rituais.
- Os símbolos são as maiores manifestações da cultura, pois são referências por si só.
- Os símbolos são objetos, atos, eventos, qualidades ou relações, religião e formações lingüísticas que apresentam diversos significados e que evocam emoções e impelem pessoas a agir.
A construção e a preservação simbólica servem como meio para a formação da identidade cultural. É no mito que reside a expressão da cultura, que representa a ligação entre presente e passado. A criação dos mitos é uma forma encontrada para estabelecer o comportamento adotado por determinados grupos e exercem um papel importante na formação da cultura, pois são rapidamente criados e facilmente percebidos.
Fleury e Fischer (1989, p.32) afirmam, ainda, que “a tentativa de interpretar o mito é crucial para a compreensão do universo simbólico, tanto como elemento integrador, como revelador dos mecanismos de poder”. Nessa lógica, o mito pode ter um papel político. Ao expressar os comportamentos idealizados e aceitáveis socialmente, ele reforça a idéia da cooperação e estabilidade.
Como os mitos e as histórias, os ritos e rituais também expressam valores estabelecidos no passado e ratificados ou reiterados no presente. Ao realizar um resgate da noção antropológica dos ritos das sociedades primitivas e compará-los com os ritos das sociedades contemporâneas, percebe-se que estes ocorrem em uma seqüência ordenada, mudando somente os detalhes, pois o contexto permanece.
- Todas as sociedades humanas praticam algum tipo de celebração.
- Comemoram, por meio de cerimônias e rituais, eventos importantes na vida das pessoas ou de grupos.
- As celebrações marcam êxitos, conquistas, alegrias e até mesmo tristezas.
- As cerimônias e rituais comunicam de modo diferenciado das demais atividades societárias, por serem realizadas de maneira formal, seguindo um modelo preestabelecido por valores culturais e pela tradição.
Distinguem-se também por sua natureza simbólica e por se realizarem em ocasiões especiais e em períodos determinados. A comemoração da passagem de um status de vida para outro assume um modelo de vida social e é assim comunicado. Segalen (2002, p.31). destaca a capacidade que os ritos e rituais têm em assumir formatos adequados a cada circunstância social.
- Para ela: O rito ou ritual é um conjunto de atos formalizados, expressivos, portadores de uma dimensão simbólica.
- O rito é caracterizado por uma configuração espaço-temporal específica, pelo recurso a uma série de objetos, por sistemas de linguagens e comportamentos específicos e por signos emblemáticos cujo sentido codificado constitui um dos bens comuns do grupo.
A conotação dada por Segalen permite afirmar que o ritual é uma linguagem, uma forma de dizer coisas e de representar situações, na medida em que expressa valores sociais, religiosos, políticos e econômicos como valores importantes para a sociedade que o pratica.
Essa linguagem pode variar em decorrência da importância dada por diferentes sociedades e a cada um dos momentos de transição. Para Wilson (APUD TURNER 1974, p.18-19), os rituais “revelam os valores no seu nível mais profundo os homens expressam no ritual aquilo que os toca mais intensamente e, sendo a forma de expressão convencional e obrigatória, os valores do grupo é que são revelados.
Os movimentos, o canto e a música, os gestos, empregados nas situações rituais são sempre de natureza simbólica. Para entender a mensagem transmitida pelos rituais, é essencial conhecer os significados dos símbolos e dos signos. Para CHANLAT (1996, p.43), o universo humano “é um mundo de signos, de imagens, de metáforas, de emblemas, de símbolos, de mitos e de alegorias.
Todo ser humano e toda sociedade humana produziram uma representação do mundo que lhe confere significado”.2.2 Comportamentos Rituais e Mudanças Sociais Os comportamentos rituais, mais especificamente aqueles utilizados nas organizações sociais, são constituídos de atividades eminentemente culturais, por meio das quais se crê ser possível resolver problemas que de outra forma resultariam em situações de difícil convivência.
Segalen (2002, p.117), ao descrever a dinâmica dos rituais, enfatiza o significado dos ritos que acaba por cristalizar novas seqüências rituais. Para ela: Os ritos insistiram especialmente na recorrência das formas, estruturas ou sentidos. Eles insistiram especialmente nas recorrências das formas, necessárias para fortalecer uma moldura à experiência e para atribuir, à força de repetição, o esboço de uma linguagem de que todos compartilhem os símbolos.
Nos grupos sociais, os ritos e rituais não só assumem função privilegiada quando se instauram e se mantêm coesos, como também são fundamentais para que as estruturas de poder sejam capazes de manter em funcionamento os diversos níveis de dependência nos quais se instalam os vínculos entre as pessoas.
Eliade (1972, p.22) afirma que rito e mito são elementos complementares e interdependentes, formando uma unidade complexa, responsável pelas características individualizantes de cada cultura. Em qualquer organização, os momentos ritualizados contribuem para a formação da identidade e da imagem do grupo.
- Essa imagem se fortalece e se torna mais intensa quanto mais impregnada de signos simbólicos forem os momentos cerimoniosos.
- Os ritos e rituais marcam diversos estilos de relacionamentos.
- Além disso, aparecem com muita força no momento em que acontecem mudanças, em que há passagem de um estado para o outro.
São elementos que reforçam a preservação dos valores organizacionais. Segundo Freitas (1991), o rito se configura em um conjunto de atividades elaboradas e executadas através de interações sociais e mensagens de conteúdo simbólico. Os ritos são constituídos de um conjunto relativamente elaborado, dramático e planejado de atividades, que consolidam várias formas de expressão cultural em um evento, o qual é realizado por meio de interações sociais (TRICE & BEYER, 1985).
- Por meio dos ritos, as regras sociais são definidas, estilizadas, convencionadas e principalmente valorizadas.
- Trice e Beyer (1985) identificam seis tipos básicos de ritos: passagem, degradação, confirmação ou reforço, reprodução ou renovação, redução de conflitos e integração.
- Gennep (1978) diz que os ritos de desagregação sinalizam a saída do indivíduo de um grupo, de um estado para outro.
Ele reaparece em solenidades de despedida, ou de rememoração de um estado, como o de solteiro, e celebra sensações passadas. Normalmente, são acompanhados de discursos, expressos em uma linguagem gestual e corporal, cheia de alegria e otimismo. Os rituais de agregação, segundo Gennep (1978), denominados de pós-liminares, têm a finalidade de integrar e garantir a continuidade dos sistemas já em funcionamento.
- As manifestações rituais que guiam os comportamentos necessitam incorporar marcas físicas que reforcem a transição e fortaleçam as marcas da passagem, não deixando dúvidas quanto à consagração de uma mudança, qualquer que seja.
- Os diferentes fenômenos culturais enfocam os processos de mudanças que no decorrer da vida os indivíduos alcançam.
Essas passagens, muitas vezes, asseguram uma nova identidade, um novo espaço que se abre para o grupo social. Este fenômeno, que ocorre no campo social, alarga a extensão de seu alcance como processo de transmissão cultural, essencial para a perpetuação dos grupos e da sociedade.
Os ritos, que possibilitam a mudança social, revivem os mitos, fundam os costumes da vida e das sociedades. Nesse sentido, os rituais concedem autoridade e legitimidade quando estruturam e organizam as posições de indivíduos e grupos, os valores morais e as visões de mundo. Rivière analisa uma variedade de ritos e rituais, mais ou menos expressivos, que compõem um evento que sugere mudanças, com a intenção de mostrar a dinâmica que esses ritos fornecem aos grupos sociais.
Em todos os exemplos, eles seguem mudanças de posição social e de comportamentos, atribuindo a cada um deles novas identidades e novos papéis a serem desempenhados junto ao grupo e a sociedade. O autor destaca que os ritos e rituais “fornecem uma representação do drama social segundo determinadas regras e uma sucessão ordenada de seqüências” (1996, p.55).
Os rituais, ritos, mitos, heróis, tabus, histórias, o uso de linguagem específica e outros mecanismos procuram orientar os indivíduos e grupos e levá-los a agir em uma dada direção; fornecem, com a ideologia, o sentido a ser dado aos acontecimentos; atribuem a cada pessoa um papel a desempenhar e a sustentam nesse papel; criam a comunidade ideológica através de uma comunhão de idéias.
Da mesma forma, as cerimônias e os símbolos ajudam a reforçar os laços de afiliação, solidariedade, lealdade e comprometimento. O termo cerimônia é freqüentemente usado como sinônimo de ritual, porém o emprego os diferencia um do outro. Beals e Hoijer (1953, p.496-497) definem ritual como um modo prescritivo para realizar determinados eventos, e cerimônia como um evento que envolve um conjunto de rituais entrelaçados e selecionados, desempenhados em um determinado momento e em um determinado espaço físico.
Por estas definições, entende-se a cerimônia como um evento mais elaborado, mais amplo, que envolve um conjunto de rituais, ritos e símbolos. As cerimônias podem ser definidas como a manifestação de sentimentos ou atitudes em comum através de ações formalmente ordenadas. São de natureza essencialmente simbólica, sendo que, no contexto cerimonial, gestos, posturas corporais e objetos específicos estão presentes.
Por exemplo, as pessoas se curvam, apertam as mãos, sentam em lugares previamente estabelecidos na mesa, levantam e sentam a todo o momento, cantam hinos, aplaudem, discursam por ordem de importância dos seus cargos e assumem outras posturas e gestos condizentes com o local, a hora e o tipo de cerimônia.
A cerimônia geralmente envolve o uso de objetos tais como bandeiras, cartazes, flâmulas, flores, cadeiras com espaldares mais ou menos altos de acordo com o nível hierárquico da pessoa que terá assento à mesa. Todos estes objetos possuem significações simbólicas e, portanto, é necessário saber o significado de tais atos nas cerimônias para captar os seus sentidos.
De uma maneira geral, as cerimônias desempenham certas funções para o grupo social, tais como: ajudam a expressar, perpetuar e transmitir os elementos do sistema de valores e crenças; a preservar de dúvidas e oposições valores, crenças, normas, regras; e a intensificar a solidariedade dos participantes.
- Certas cerimônias podem desempenhar funções específicas.
- Assim, as que envolvem os ritos de passagem ajudam o indivíduo a efetuar uma mudança de status ; as de deferências reconhecem a superioridade e a subordinação, ajudando a manter uma determinada estrutura hierárquica.
- As que envolvem os ritos de intensificação ou de reforço ocorrem em épocas de crise e atuam para aumentar a solidariedade do grupo e para diminuir a tensão existente, servindo, portanto, para neutralizar a crise e os conflitos por ela gerados.
Da mesma forma, Deal e Kennedy (1982) afirmam que os ritos, os rituais, as cerimônias e os símbolos assumem importantes funções, tais como: comunicar de que maneira as pessoas devem se comportar e quais os padrões de decoro aceitáveis; chamar a atenção para o modo como os procedimentos são executados; estabelecer a maneira como as pessoas podem se divertir; liberar tensões e encorajar inovações, aproximando as pessoas, reduzindo conflitos, criando novas visões e valores; guiar o comportamento dos membros da organização através da dramatização dos valores básicos; exibir e fornecer experiências agradáveis para sempre serem lembradas.
- Considerações Finais No plano de trabalho parte-se da perspectiva de análise fundamentada na observação e compreensão dos fenômenos.
- Com a análise busca-se identificar quais são as contribuições para a área de Comunicação e para as Relações Públicas, mostrando a perspectiva das implicações políticas dos ritos, rituais e cerimônias nas organizações contemporâneas.
Portanto, identificar esses elementos e desenvolver estudos nestas áreas pode oportunizar a criação de novos conceitos e também de novas áreas para desenvolvimento de estratégias para as organizações. Salienta-se que, em razão das diferentes experiências compartilhadas por esta pesquisadora, têm-se plenas condições de propor novas perspectivas para o estudo dos ritos, rituais e cerimônias nas organizações contemporâneas e evidenciar suas aplicações estratégicas, avançando assim novas pesquisas relativas a este campo do conhecimento.
- Desta forma, pretende-se apontar uma leitura mais sólida e, conseqüentemente mais crítica de forma a permitir outras observações na vida profissional de comunicadores sociais.
- A troca de experiências nas empresas (pública e privada) que serão objetos do presente estudo, assim como a oportunidade de conviver com diferentes áreas e profissionais, poderá oportunizar capacidade de análise, direcionamento de novas propostas e difusão de conhecimento para a área.
Assim, este estudo poderá oferecer contribuições para o desenvolvimento de novas pesquisas para profissionais de Relações Públicas por incorporar novos aspectos práticos e teóricos pelas descobertas a que se propõem. É para onde os resultados preliminares já apontam.
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Tradução de Nancy Campi de Castro. Petrópolis: Vozes, 1974.:,:.:. Revista NIC,:.:.
O que é um cerimoniário?
O cerimoniário é um ofício da Liturgia que exerce o papel de preparo e coordenação da Liturgia, garantindo seu decoro e ordem. É ele quem acerta tudo com os sacerdotes, ministros, acólitos, músicos, leitores, prepara as cerimônias, assiste ao celebrante nas funções e organiza todo o Rito.
O que faz o chefe do cerimonial?
Chefia de Cerimonial
I – coordenar, orientar e executar, bem como os demais eventos, zelando pela observância das normas do Cerimonial Público;II – elaborar, supervisionar e coordenar o planejamento das atividades relativas ao Cerimonial do Prefeito;III – coordenar e supervisionar os trabalhos administrativos do Cerimonial;IV – transmitir, acompanhar e executar ordens e instruções do chefe de Gabinete do Prefeito;V – coordenar a equipe do Cerimonial, no geral, sempre que solicitado pelo chefe Gabinete do Prefeito e especificamente no que concerne a distribuição de tarefas em eventos, na agenda diária, em apoio a viagens do Prefeito;VI – propor e organizar eventos internos e externos, sempre que solicitado pelo Gabinete do Prefeito;VII – acompanhar agenda, formatar as audiências e eventos, sempre que solicitado pelo Chefe Gabinete do Prefeito.
: Chefia de Cerimonial
Qual é o significado de Mestre-sala na Bíblia?
MESTRE-SALA: Pessoa encarregada da ordem e do cerimonial de uma festa (JO 2:8).
O que representa o Mestre-sala na Bíblia?
Pessoa encarregada da ordem e do cerimonial de uma festa (#Jo 2.8).
Quem pode ser mestre de cerimônia de casamento?
Quais são as principais responsabilidades de um mestre de cerimônias para casamento? – O mestre de cerimônias para um casamento é responsável por ajudar o casal a criar um evento memorável. Eles, os noivos, são os anfitriões principais do casamento, e o mestre de cerimônias será o porta voz deles.
- O profissional é responsável por organizar a cerimônia, combinar previamente e coordenar a ordem dos eventos, se certificar, antes do início da cerimônia que tudo está em seu lugar.
- Além disso, o mestre de cerimônias precisa ter um bom senso de humor para animar os convidados, se necessário.
- Um mestre de cerimônias para casamento também tem a responsabilidade de fornecer um serviço imparcial aos convidados e certificar-se de que o casal mantenha o foco em sua noite especial.
- O mestre de cerimônias pode ajudar na homenagem de parentes e amigos e assessorar os convidados, caso eles tenham dúvidas.
- Quando se trata de escolher o mestre de cerimônias certo para o casamento, os noivos sempre levam em consideração a experiência, a reputação e as credenciais.
- Por isso é importante colher feedbacks e recomendações para apresentar em encontros de vendas.
O mestre de cerimônias deve ter uma compreensão sólida do protagonismo, do humor e da dinâmica de lidar com o público. Além disso, deve ser capaz de trabalhar em qualquer ambiente, se comunicar claramente com todos os envolvidos, ser pontual e profissional.
O que é mestre de cerimônia na Igreja Católica?
Mestre de Cerimnias Quem é o mestre de Cerimônias? O que ele faz? O mestre de Cerimônias, é aquele que nas celebrações, fica sempre ao lado do padre, sempre com atenção na liturgia para que sai perfeita. Ele deve ser o que menos aparece, mas deve tá por dentro de tudo o que irá acontecer na celebração.
- È ele que vai junto aos coroinhas ou acólitos, quando se aproximar, com o missal ou qualquer outro livro ou objeto deve preparar sempre as procissões de entrada, no momento da eucaristia colocar o ministro nos lugares ideias para distribuição.
- Ele também deve ter um colaborador, pois nas grandes solenidades, um só n pode dar de conta de toda a celebração.
É importante que o mestre cerimônias, seja um conhecedor, profundo da Liturgia, para que não aja duvidas, e para facilitar melhor, a preparação da liturgia, sem se falar, para que possa prepara-la como manda a Igreja Romana. Qual a Veste do Mestre de cerimônias? O Mestre de cerimônias ( ou cerimoniario ) usa Batina Preta, Sobrepeliz branca,Ele se destaca de todos os outros, ( menos o Padre ) Deve sempre estar bem vestidos (nas celebrações ) se diferenciar dos outros que no altar ficam.
Ele sempre deve ser solene. Lembrando, que o mestre de cerimônias episcopal, deve Usar batina Violácea, com a sobrepeliz branca. Como preparar a Liturgia ? È importante que o Mestre de cerimônias, junto com a comunidade se prepare, e se reúnam, para preparar os cantos, a liturgia. A igreja possui o Cerimonial dos bispos, é importante que cada paróquia tenha para que possa preparar, e bem celebrar.É importante, que antes da liturgia, na Sacristia ( ou lugar aparte ) seja conversado, e visto os lugares que cada um deve ficar, O espaço litúrgico como estar preparado, e ate mesmo, quem vai servi, saiba o que deve fazer.
O movimento do Mestre de Cerimônias no Altar, O mestre de cerimônias, é aquele que menos aparece, é daí que se precisa, sempre m coroinha, ou acolito sempre perto do mestre de cerimônias, apesar te todos devem estar sempre atento a ele ( de forma que participem bem da celebração ), para que ele não precise sair do seu lugar.
Qual o lado que o mestre de Cerimônias deve ficar ? Ele sempre deve estar a esquerda, em pé, do lado da cadeira presbiteral. Mesmo que não der para ele ficar ao lado da cadeira presbiteral, ele deve estar próximo do celebrante, pós qualquer coisa quem irar preparar, será o mestre de Cerimônias. Os mestres de Cerimônias, são apenas Seminaristas ou Padres ? Definitivamente não, as paróquias precisão sempre ter um, que no altar possa “comandar” a celebração, apesar dos paramentos serem clericais, mas eles podem ser leigos.
( Maioria das vezes Adolescente). È necessário que a comunidade disponha de um pois, quando o bispo vai que não leva nenhum seminarista ou seu mestre de Cerimônias, a paróquia disponha um para que ele possa auxiliar na celebração, ponto a mitra, entregando o baclo, e outros.