Contents
- 1 O que a bactéria cocos pode causar?
- 2 Que tipo de doença é causada pela bactéria cocos?
- 3 Quais são os sintomas da bactéria cocos?
- 4 O que significa presença de cocos?
- 5 Como evitar a bactéria cocos?
- 6 Como eliminar bactérias Gram-positivas?
- 7 O que significa bactéria cocos?
O que quer dizer presença de cocos Gram positivos?
Teste da DNase – É um teste para avaliar a capacidade de um microrganismo ser produtor de uma enzima chamada desoxirribonuclease, que tem por finalidade de ação despolimerizar/degradar o ácido desoxirribonucleico (DNA) presente no meio de cultura. É útil para diferenciar diversas espécies bacterianas, como:
Bacilos Gram-negativosCocos Gram-positivos ( Staphylococcus aureus de outras espécies, como por exemplo S. epidermidis, S. saprophyticus ou Staphylococcus coagulase negativo)Não fermentadores
Como se pega a bactéria cocos Gram positivo?
Homepage Doenças Infecções Bacterianas Como Contrai A Bactéria Cocos ? E No Sexo ?Qual A Cura ? Isto Pega ?
1 respostas Como contrai a bactéria cocos ? E no sexo ?qual a cura ? Isto pega ? Coco é um nome genérico para determinar certo tipo de espécie de bactéria baseado no formato dela. Existem diversos tipos de cocos. Em geral, são cocos gram positivos, mas podem também ser negativos (vivem agrupados em cocos). Podem ser adquiridos através de contato, gotícula, aerossol, sexo.
O que a bactéria cocos pode causar?
Diplococos – São cocos bacterianos normalmente esféricos associados em duplas (como na figura abaixo). As espécies patogênicas que mais preocupam os cientistas (e também as mais conhecidas) são: Streptococcus pneumoniae, Neisseria gonorrhoeae, Moraxella catarrhalis e Neisseria meningitidis, A seguir, uma breve descrição de cada uma delas. Streptococcus penumoniae : essa espécie bacteriana apresenta coloração Gram-positiva e causa patogenicidade nos humanos. As principais doenças conhecidas são: pneumonia e meningite, além de bacteremia, otite, sinusite, entre outras. Causam hemólise do tipo alfa, destruindo parcialmente os eritrócitos,
Sucumbem facilmente a detergentes fracos, fator que os distingue dos demais grupos bacterianos. Moraxella catarrhalis : essa espécie também causa danos à saúde humana. Sendo responsável pela pneumonia, otite, sinusite, conjuntivite, bronquite crônica, etc. Mas a falta de estudos acerca desta espécie dificulta seu entendimento e diminui ou banaliza a sua real importância.
Ascendentemente, essa espécie tem despertado a curiosidade no meio científico, mobilizando muitos pesquisadores, cientistas, médicos e outros profissionais da saúde, com o intuito de desmistificar ou confirmar informações sobre este organismo, e ainda desbravar a parte ainda desconhecida da história desta espécie. Neisseria gonorrhoeae : esta espécie é também conhecida como gonococo e tem uma forma boleada levemente arredondada (lembra um rim) como podemos perceber na figura acima. Sua coloração difere das demais sendo Gram-negativa, não causa hemólise de células, não tem flagelos, é aeróbio, mas pode ser anaeróbio facultativo.
- Uma doença sexualmente transmissível muito conhecida e pela qual é responsável é a Gonorréia,
- E apesar de não ser a única, é a mais importante.
- Neisseria meningitidis : esta espécie causa patogenicidade somente em humanos.
- Sua coloração é Gram-negativa, seus representantes são aeróbios e são causadores da famosa Meningite Meningocócica (meningococemia com meningite).
Mas também outros tipos de doenças são causadas por esta espécie, são elas: Meningite sem bacteremia, Meningite com bacteremia (ocorre em cerca de 40% dos casos registrados oficialmente), Meningococemia sem meningite (inflamação das meninges ), Pneumonia, Artrite e Uretrite,
Qual o tratamento para cocos Gram positivos?
Antibióticos são compostos naturais ou sintéticos capazes de inibir o crescimento ou causar a morte de fungos ou bactérias. Podem ser classificados como bactericidas, quando causam a morte da bactéria, ou bacteriostáticos, quando promovem a inibição do crescimento microbiano.
- Antes de falar de antibióticos precisamos falar sobre as principais bactérias patogênicas e seu sítio de contaminação.
- Vale ressaltar que as culturas e o antibiograma são fundamentais para avaliar vários casos clínicos.
- Entre as bactérias mais conhecidas, os Cocos gram + são os Staphylo, Strepto e os Enterococos.
Entre os Cocos, Gram – estão Neisserias e Moraxellas. Entre os Bacilos Gram + estão, a Listeria e Clostridium ( anaeróbio). Entre os Bacilos Gram – estão, os Hemófilos, as Pseudomonas e enterobactérias ( Klebisiela, Escherichia, Samonella, e Shigella ),
Entres as atípicas, que são desprovidas de parede celular, Mycobacterium, Mycoplasma, Chlamydia, Espiroquetas e o Treponema, Antimicrobianos agem nos seguintes alvos bacterianos : Na parede celular: É onde atuam as penicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos, além de vancomicina, teicoplanina e daptomicina.
Nas bases nitrogenadas: Sulfas (Sulfametoxazol/Trimetoprima) No DNA: (impedir a formação do DNA): Quinolonas (Cipro, Levofloxacina) No RNA: Metronidazol, Rifampicina E na membrana citoplasmática: Polimixina Ribossomos: são bacteriostático, Aminoglicosídeos (Genta, amicacina), Macrolídeos (Azitromicina, eritromicina, claritromicina),Tetraciclinas (tigeciclina) e oxazolidinonas.
Algumas bactérias causam infecção em diferentes áreas do corpo: Na pele de maneira geral temos infeções por bactérias gram + como: Staphylococcus, Streptococcus e também anaeróbias (principalmente em tumores de pele), as anaeróbias são as causadores de odor fétido e gás ( nos exames). Nas vias aéreas, praticamente todos os tipos de bactérias, com exceção das anaeróbias, que estão presentes em casos de sinusite e abscessos.
Em SNC, as bactérias mais frequentes são Meningococo, Pneumococo e Hemofilo influenzae, No abdome: enterobactérias, anaeróbios. No trato respiratório, o pneumococo, hemófilo, moraxela, e as pseudômonas, que atacam pela água. Classes de Antimicrobianos: Os Betalactâmicos: O grupo dos antibióticos betalactâmicos é formado pelas penicilinas, cefalosporinas, cefamicinas, carbonêmicos, monobactâmicos dentre outros.
- O mecanismo de ação desses medicamentos se dá mediante a inibição da síntese da parede celular das bactérias, impedindo a ligação cruzada dos peptideoglicanos, substância que confere proteção ao microrganismo.
- Penicilina G Benzatina : Espectro de ação: basicamente, gram-positivos.
- Na prática existem 3 doenças que o Benzetacil é a droga de escolha: Sífilis, Faringoamidgalite bacteriana, e Impetigo Estreptocócica e também na profilaxia de Febre Reumática,
Penicilina G Cristalina, é IV, geralmente em infecções mais graves. Espectro de ação: basicamente, gram-positivos e espiroquetas (Treponema palidum), também em leptospirose grave, pneumonia em crianças, Endocardite bacteriana, infecção pelo Neisseria meningiditis (gram-negativo).
- Penicilina G Procaína intramuscular, com meia vida mais curta que a benzatina, e é pouco utilizado na prática, com mesmo espectro de ação da benzatina.
- Penicilina V oral Conhecida da pediatria, A penicilina V oral geralmente é utilizada para profilaxia de infecções em paciente com anemia falciforme.
- Geralmente não é tão utilizada na prática.
Penicilinas resistentes às penicilases ( enzima produzida pelas bactérias) oxacilina, meticilina. O principal uso dessa droga é antibioticoterapia em infecções por Staphylococcus aureus. Geralmente, os s. aureus são dividios em sensíveis a meticilina (MSSA),se usa nesse casos Oxacilina, e resistente à meticilina (MRSA),
- Aminopenicilinas: Amoxicilina e Ampicilina.
- Cobrem gram-positiva e gram-negativas, além de cobrir cocos (Streptococcus, enterococcus, Neisseria meningitidis) e bacilos (Escheria coli, Listeria monocytogenes e Haemophilus influenzae).
- Normalmente são associadas com inibidores da betalactamase, como o ácido clavulânico e sulbactam, dessa forma estendendo seu espectro de ação.
Amoxicilina, oral ou intravenosa (a IV, só com acido clavulanico, que é um inibidor da betalactamase) Usos: seus principais usos são: faringoamigdalite bacteriana, pneumonia adquirida na comunidade, rinossinusite bacteriana e infecção por H. pylori.
Ampicilina, IV, Essa droga, principalmente com Sulbactan associado. Usos: gastroenterite aguda bacteriana (cobre Shigella), pneumonia em crianças, Endocardite infecciosa, Pneumonia Adquirida na Comunidade, Infecção por Strepcoccus do grupo B (canal de parto). Carboxipenicilinas e Ureidopenicilinas Essas duas classes são compostas pelas Carboxipenicilinas (representadas por Carbenicilina e Ticarcilina) e Ureído-Penicilinas (representadas por Mezlocilina, Piperacilina e Azlocilina).
Na prática, a mais utilizada é a Piperacilina, especial com inibidor de betalactamase, Piperacilina-Tazobactam (Tazocin), Elas tem ação contra pseudomonas. Cefalosporinas As Cefalosporinas são antibióticos bactericidas, e por ser um beta-lactâmico seu escpetro de ação é inibir a síntese da parede celular bacteriana.
1ª Geração: Cefalotina, Cefazolina, Cefadroxila e Cefalexina.2ª Geração: Cefoxitina, Cefuroxima e Cefaclor.3ªGeração: Ceftriaxona, Cefotaxima e Ceftazidima 4ª Geração: Cefepime e Cefpiroma.5ª Geração: Ceftaroline e Ceftobiprole.
Cefalosporinas de 1ª geração Cefalexina e Cefadroxil (VO), e via parenteral, Cefalotina e Cefazolina. Espectro de ação e usos Basicamente, o espectro de ação das cefalosporinas de 1ª geração são gram-positivos (exceto entecoccos e estafiloco coagulase negativo) e poucos gram-negativos (como E.
coli, Proteus spp e Klebsiela pneumoniae ). dos gram-positivos o destaque com certeza é para o MSSA: Staphylococcus aureus meticilina sensível, Infecção de trato urinário inferior: principalmente em crianças e gestantes (principalmente a cefalexina) Infecções de pele em tratamento ambulatorial (cefalexina) ou hospitalar (cefalotina) Profilaxia de infecção de ferida cirúrgica (cefalotina ou cefazolina) Cefalosporinas de 2ª geração A grande diferença é uma cobertura maior contra cocos gram-negativos e cocos gram-positivos, como o pneumococo,
Além disso cobrem H. influenzae e M. catarrhalis e contra enterobactérias. São representadas pela cefuroxime ( penetração no SNC), cefprozil, cefoxitina. Cefalosporinas de 3ª geração Uma das classes mais utilizadas na prática médica. Seu poder de ação amplia para os gram negativos,
Pneumonia bacteriana em tratamento hospitalar Tratamento empírico de meningite Tratamento hospitalar de ITU complicada Infecções intestinais (como peritonite bacteriana espontânea e abdome agudo inflamatório)
Cefalosporina de 4ª geração Classe de amplo espectro, com ótima cobertura de gram-negativo e positivo, atuam bem contra estafilococo sensível a meticilina (MSSA) e boa ação contra Pseudomonas. Porém não tem boa cobertura contra enterococos. A principal droga é o Cefepime, porém também há o Cefpirome (que existe no Brasil) Usos Bom uso em pacientes hospitalizados (inclusive sépticos) contra ITU, meningite e pneumonia e é droga de escolha em Neutropenia Febril. Macrolídeos Boa ação contra bactérias Gram-positivas e bactérias Gram-negativas, e atípicos (Mycoplasma, Legionella, Clamydia, Bordetella) Infecções de pele, partes moles, TR inferior e alto Eritromicina, Claritomicina, Azitromicina, Roxitromicina. Bacteriostáticos, são ativos contra infecções comuns do trato respiratório, incluindo Streptococcus pneumoniae, Haemophilus spp, Moraxella catarrhalis, A azitromicina, melhor em PAC, e em doenças pulmonares obstrutivas crôncias, é mais eficaz contra de Haemophilus influenzae, Um detalhe é que esses devem ser tomados em jejum. Quinolonas De maneira geral se utiliza para bactérias gram negativas, em ITU, infeções do TGI ( juntamente com azitromicina), prevenção de PEB Norfloxacina (ITU,TGenital / G-), Ciprofloxacina (TGU alto), Levofloxacina e Moxifloxacina (“quilononas respiratórias –> G- não fermentadores (pseudomonas) Não usar em crianças, pois acelera o processo de calcificação, causando ruptura espontânea dos tendões, descolamento de retina e arritmias Sulfonamidas Eficazes contra muitas bactérias Gram-positivas e bactérias Gram-negativas, O sulfametoxazol (SMX) é comumente usado em combinação com trimetoprima (TMP). A combinação é chamada de TMP/SMX. As sulfonamidas agem impedindo que as bactérias produzam uma forma de ácido fólico de que necessitam para crescer e se multiplicar. Eficaz contra ITU, alguns fungos ( PB micose,, penumocistose), na toxoplasmose, TGI ( mas há certa resistência) e e antiparasitário. – risco no 1º e 3º trimestre de gestação Pacientes que fazem uso prolongado há a necessidade do uso de ácido fólico. Nitroimidazólicos Principal representante: metronidazol,
O metronidazol é um bactericida potente, com excelente atividade contra bactérias anaeróbicas estritas (cocos gram-positivos, bacilos gram-negativos, bacilos gram-positivos) e certos protozoários como amebíase, tricomoníase e giardíase.
Usado para tratar grande variedade de infecções por anaeróbios, como abscesso cerebral, pulmonar, bacteremia, infecções de partes moles, osteomielite, infecções orais e dentárias, sinusite crônica, infecções intra-abdominais. É a terapia inicial no tratamento da colite pseudomembranosa (por via oral), indicado no tratamento do tétano, sendo considerado por alguns como antimicrobiano de primeira escolha. Pode ser associado à claritromicina ou à amoxicilina no tratamento do H. pylori e é eficaz no tratamento da vaginose bacteriana ( Gardnerella vaginalis ). Metronidazol ou licozamidas, para combater anaeróbios ( infecções com odor fétido) se utiliza de maneira geral. Em colite pseudomembranosa por clostridium, após uso de ATBs. Lincosaminas A clindamicina, principal representante, com potência bacteriana aumentada e melhor absorção oral. A clindamicina é indicada em casos como infecções intra-abdominais, infecções pélvicas (incluindo abortamento séptico) e infecções pulmonares (abscesso pulmonar, pneumonia aspirativa, empiema) causadas por anaeróbios gram-positivos e anaeróbios gram-negativos. Também são indicados em infecções odontogênicas, sinusites, otite crônica, osteomielites (causadas por estafilococos sensíveis à oxacilina ou anaeróbios) e infecções de pele por estreptococos ou estafilococos. Erisipela e infecções de partes moles em pacientes alérgicos a penicilina |
Aminoglicosídeos, Principalmente utilizados para gram Negativos que não responde por outros ATBs, como a gentamicina e amicacina. Os principais usos dos aminoglicosídeos são: septicemias, infecções do trato urinário, endocardites, infecções respiratórias, infecções intra-abdominais, meningites em recém-nascidos, infecções oculares, osteomielites e infecções de articulações.
têm grande atividade contra bacilos e cocos gram-negativos aeróbios, entre eles, Klebsiella spp., Serratia spp., Enterobacter spp., Citrobacter spp., Haemophilus spp., Acinetobacter spp. e cepas de Pseudomonas aeruginosa, Apresentam também atividade contra bactérias gram-positivas, entre elas: Staphylococcus aureus, S.
epidermidis, Listeria monocytogenes, Enterococcus faecalis e Nocardia asteroides, além de serem ativas contra micobactérias. Cuidar com Nefro e ototoxicidade. GLICOPEPTÍDEO Bactérias Gram-positivas, S.Aureus, com representantes como Vancomicina e Teicoplanina.
Utiliza-se em infecções em próteses (válvulas cardíacas, enxertos vasculares e “shunts” neurocirúrgicos ou de hemodíalise), endocardites, meningites pós-neurocirúrgicas e peritonites pós-diálise peritoneal. Com o surgimento de cepas de Enterococcus spp., resistentes à vancomicina e, mais recentemente, cepas de S.
aureus, com sensibilidade intermediária à vancomicina e até mesmo resistentes à vancomicina, as indicações deste antimicrobiano devem ser cada vez mais revistas e restritas, pois seu uso indiscriminado é apontado como fator predisponente para o surgimento destes microrganismos resistentes.
Desta forma, no tratamento da colite pseudomembranosa, causada pelo C. difficile, a vancomicina só deve ser utilizada após falha de tratamento com o metronidazol. Cuidado, pois são nefrotóxicos. TETRACICLINAS Bacteriostáticos que se ligam à subunidade 30S do ribossomo. Bactérias Gram-positivas e bactérias Gram-negativas aeróbias e anaeróbias, espiroquetas, riquétsias, micoplasma, clamídias e alguns protozoários.
Utilizada em tratamento para tracomas (tópica) Doxaciclina, amplo espectro de ação, para tratamento contra bactérias atípicas, cólera, malária. EC: náuseas, vômitos, diarreia, evitar uso em crianças. Cuidando com Hepatotoxicidade e pigmentação dentária.
- Anfenicóis Principal representante, Cloranfenicol, O cloranfenicol se liga à subunidade 50S do ribossomo, inibindo a síntese protéica da bactéria, tendo, assim, ação bacteriostática.
- Porém, pode ser bactericida contra algumas espécies como S.
- Pneumoniae, H.
- Influenzae e N.
- Meningitidis, através de mecanismo não bem elucidado.
Devido a alguns efeitos colaterais como aplasia da medula e síndrome do bebê cinzento seu uso é restrito apenas em pacientes graves.
Tem sido usado no tratamento de infecção por enterococos resistentes à vancomicina. Pode ser utilizada nas salmoneloses, principalmente na febre tifóide. É alternativa no tratamento de meningite bacteriana e epiglotite, artrite séptica e osteomielite por Haemophilus influenzae em pacientes alérgicos aos ß-lactâmicos. Indicado no tratamento de ricketsioses ou erlickiose.
Referências
Del Fiol, Fernando de Sá, et al. “Perfil de prescrições e uso de antibióticos em infecções comunitárias.” Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 43.1 (2010): 68-72. | ||||
Suárez, Cristina e Francesc Gudiol. “Antibióticos beta-lactâmicos.” Infectious Diseases and Clinical Microbiology 27.2 (2009): 116-129.
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Que tipo de doença é causada pela bactéria cocos?
Cocos: – São bactérias em formato esférico que apresentam tendência a se agrupar. Existem diferentes gêneros de cocos, que são classificados de acordo com a forma na qual se agrupam.
Quando os cocos se agrupam em pares damos o nome de diplococos ; os cocos do gênero Estafilococos ( Staphylococcus ) se agrupam em cachos; Estreptococos ( Streptococcus ) são um gênero de cocos que geralmente se agrupam em fileira.
Os cocos são responsáveis por uma grande variedade de doenças, algumas delas já abordadas em outros textos deste site, como: a) Neisseria gonorrhoeae : bactéria causadora da gonorreia, b) Neisseria meningitidis : bactéria causadora de meningite, c) Streptococcus pneumoniae : bactéria causadora de pneumonia,
Quais são os sintomas da bactéria cocos?
Febre, mal-estar, dores no corpo, cansaço excessivo e vômitos são sinais de alerta. O contato com a bactéria Staphylococcus aureus é mais comum do que muitas pessoas imaginam.
Quais são as doenças causadas por bactérias Gram-positivas?
As bactérias Gram-positivas incluindo bactérias dos gêneros Staphylococcus, Streptococcus e Enterococcus estão entre os patógenos humanos mais comuns associados a infecções clínicas, que variam de infecções leves de pele a sepse. Da mesma forma, que vem ocorrendo com as bactérias gram negativas, a resistência aos antibióticos tornou-se um problema crescente também com as bactérias gram positivas.
Como tratar inflamação por cocos?
TRATAMENTO : a droga de escolha é o Metronidazol na dose de 500 mg 12/12 horas/7 dias, ou 2 gramas em dose única. Pode ser utilizada a Clindamicina em forma de creme vaginal a 2%, durante 7 dias, ou o próprio Metronidazol intravaginal.
O que significa presença de cocos?
Homepage Doenças Infecções Bacterianas Fiz O Exame Preventivo E Deu Bacilos,Cocos.como Posso Ter Pegado Isso?
1 respostas Fiz o exame preventivo e deu bacilos,cocos.como posso ter pegado isso? Bacilos e cocos são bactérias NORMAIS e existentes na flora vaginal. Não precisa fazer nada! Se coletou seu preventivo, deve voltar em consulta para conversar e se informar com o seu médico. Tem outros dados importantes do exame preventivo que devem ser avaliados pelo profissional.
Como evitar a bactéria cocos?
A prevenção, por meio da vacina contra a doença pnemocócica, é a melhor maneira de se proteger contra o pneumococo.
Onde é encontrada a bactéria cocos?
Portal de notícias do universo das análises clínicas e instrumentação analítica publicado em: 09/04/2015 Instrumentação Analítica Os produtos farmacêuticos, cosméticos e alimentícios destinados ao consumo humano têm o potencial para serem contaminados com microrganismos, que podem ser as bactérias, leveduras ou bolores. A contaminação microbiana pode ter como fonte as matérias primas ou sofrer a contaminação durante a produção.
Os produtos também podem ser contaminados durante o armazenamento e durante o uso. Claudio Hirai, Farmacêutico-Bioquímico, membro da Farmacopeia Brasileira do Comitê Técnico Temático de Microbiologia, membro da American Society of Microbiology e autor de diversas publicações em revistas científicas, esclarece sobre a ação desses microrganismos: Como são distinguidas as bactérias Gram positivas? As bactérias Gram positivas são aquelas que se coram de azul ou violeta na coloração de Gram, em contraste com as bactérias Gram negativas, que não têm a capacidade de reter o corante cristal violeta.
As bactérias Gram negativas que não retêm o cristal violeta se coram com a safranina ou fucsina e apresentam uma coloração vermelha ou rosa. Os microrganismos Gram positivos possuem a capacidade de reter o corante cristal violeta devido à grande quantidade de peptidoglicana na parede celular.
Quais são as características presentes em microrganismos Gram positivos? A presença de ácido tecoico e lipoico, formando ácidos lipotecoicos, que agem como agentes quelantes e capazes de aderência celular. Além disso, as bactérias Gram positivas, especialmente os cocos, estão entre os microrganismos mais frequentemente isolados de amostras biológicas humanas em laboratórios de microbiologia.
Quais os principais gêneros que se conhece? A família Micrococcaceae inclui quatro gêneros, sendo que encontramos com maior frequência como contaminantes os Micrococcus e os Staphylococcus: Planococcus; Micrococcus; Stomatococcus; Staphylococcus. Quais são os aspectos importantes do Staphylococcus? O gênero Staphylococcus é composto de 37 espécies, 17 delas podem ser isoladas de amostras biológicas humanas.
- Os estafilococos são geralmente encontrados na pele e mucosas do homem e de outros animais.
- Muitas espécies são isoladas de partes específicas do corpo humano ou de certos animais, por exemplo: S.
- Auriculares, encontrado como parte da microbiota humana do conduto auditivo, e S.
- Hyicus, causando dermatite infecciosa em suínos.
Os estafilococos são cocos Gram positivos, podendo se apresentar isolados ou aos pares, em cadeias curtas ou agrupados. O aspecto macroscópico da colônia em meio sólido e a presença de pigmento e hemólise em ágar sangue de carneiro são características auxiliares na identificação destes microrganismos.
- Eles são imóveis, anaeróbios facultativos, não formadores de esporos e produtores de catalase.
- Como o teste da catalase se enquadra nesse contexto? Rotineiramente, o teste da catalase é utilizado para diferenciar os estafilococos (catalase positiva) dos estreptococos (catalase negativa).
- Entretanto, existem relatos na literatura de Staphylococcus aureus catalase negativa relacionados a processos infecciosos, embora raros, descritos em vários países, inclusive no Brasil.
A catalase constitui um mecanismo de defesa para a bactéria contra células fagocitárias, porém não é um fator essencial para a sobrevivência do S. aureus, Um trabalho publicado por Lundov e colaboradores mostrou que frequentemente lesões de pele, tal como a dermatite atópica e eczema, são colonizados pelo S.
aureus, sendo que a gravidade e a persistência das lesões são atribuídas à colonização pelo S. aureus, Estudos realizados com diferentes tipos de cosméticos contaminados com o Staphylococcus spp. durante a utilização dos cosméticos mostraram que particularmente o S. Epidermidis é isolado com maior frequência.
Ao lado deste microrganismos aparecem também as leveduras e os bolores como a Candida e o Aspergillus spp. Sobre os Micrococcus, o que se sabe? Os Micrococcus estão amplamente disseminados na natureza, são Gram positivos, podem ser isolados do corpo humano e podem contribuir para o equilíbrio da flora da pele. Esta seção é de responsabilidade da BCQ Consultoria e Qualidade Mais informações: (11) 5539-6710 http://www.bcq.com.br
Como eliminar bactérias Gram-positivas?
Tratamento de Sépsis provocada por Bactérias Gram negativas O tratamento mais comum para a sépsis provocada por bactérias, sejam elas Gram positivas ou negativas é o uso de antibióticos. As terapêuticas com antibióticos, quando a sépsis foi provocada por bactérias Gram negativas, tem o inconveniente de elevar os níveis de endotoxinas bacterianas no plasma sanguíneo dos pacientes.
A maior concentração de endotoxinas bacterianas durante o tratamento da sépsis deve-se à lise bacteriana provocada pelo antibiótico, que por sua vez liberta para o meio os lipossacáridos (LPS) que constituem a parede celular das bactérias. Descubra e cite online nossos Reagentes LAL Específicos para Endotoxinas Denomina-se sépsis ao processo de resposta imune inflamatória que ocorre quando um patógenio passa para o plasma sanguíneo, dando lugar a uma disfunção organica.
A sépsis continua sendo uma das causas de maior mortalidade na população, apesar de que atualmente os cientistas tenham desenvolvido agentes antimicrobianos mais potentes e específicos do que os que existiam há umas décadas atrás e, se compararmos com os antimicrobianos disponíveis há apenas dois século, podemos afirmar que existem muitas alternativas para o tratamento dos pacientes que sofrem de sépsis.
Para o diagnóstico clínico da sépsis, utilizam-se hemoculturas e antibiograma, que permitem que o tratamento se adeque ao agente causador da doença. Para conseguir um tratamento eficaz da sépsis causada por, é preciso ter em conta dois factores importantes: O microorganismo, ou microorganismos caso se tratem de vários, responsáveis pela infecção e o estado físico do paciente.
Características como a idade, o estado geral de saúde da pessoa antes de contrair a infecção, as condições ambientais onde vive, as particularidades genéticas, assim como o seu historial clínico são factores que até há alguns anos tinham sido pouco valorizados, mas que os estudos científicos demonstraram que são muito importantes na hora de decidir que tratamento seguir.
São muitos os antibióticos que podem ser usados nos casos de bacteriémias por agentes Gram negativos, por exemplo antibióticos beta-lactâmicos e as sulfonamidas. É de grande importância a escolha do antibiótico apropriado para cada caso, pois as terapêuticas com antibióticos não específicos e a falta de diagnóstico precoce da sépsis, são os principais factores que causam a elevada mortalidade e morbilidade associadas a esta patologia.
Por outro lado o estudo da sensibilidade ao antibiótico é crucial, dado o sucesso do tratamento estar dependente disto mesmo. O factor de virulência mais importante quando se está na presença de sépsis devida a bactérias Gram negativas são os, Sabe-se que os LPS podem levar a pessoa que contrai a infecção, num curto espaço de tempo, a um choque séptico, que é a fase mais aguda e perigosa da sépsis.
É importante contar com os meios para conseguir quantificar a concentração de LPS no plasma sanguíneo e em outros fluidos biológicos de forma a combater a sépsis. O método mais utilizado, tanto nos laboratórios de investigação como a nível clínico para a detecção de endotoxinas bacterianas é o ensaio de LAL ().
Este ensaio baseia-se no processo de resposta imune causada pelos LPS na hemolinfa do caranguejo ferradura, semelhante aos efeitos que a presença de toxinas tem nos mamíferos. Através do uso dos Kits desenvolvidos pela Wako para a determinação de endotoxinas, que se podem obter através da internet, podem-se realizar investigações neste tema tão importante para a saúde humana.
Quais são as principais características dos cocos Gram-positivos?
Características gerais Cocos Gram positivos, anaeróbios facultativos, imóveis e dispostos em cadeias (às vezes aos pares). Complexos do ponto de vista nutricional – fastidiosos em cultura, requerem suplementos como sangue ou soro no meio de cultura.
O que significa bactéria cocos?
Classificação das bactérias As bactérias apresentam diferentes formatos que permitem a sua classificação As são organismos unicelulares procariontes, ou seja, que possuem apenas uma célula, a qual não apresenta núcleo definido e delimitado por membrana. Esses organismos também apresentam como característica a ausência de organelas membranosas, como aquelas encontradas nas células eucarióticas.
Cocos: Bactérias que apresentam estrutura esférica. Podem ser classificadas em relação ao seu arranjo em: diplococos (agrupamento de dois cocos), tétrades (agrupamento de quatro cocos), sarcina (agrupamento de oito cocos formando uma espécie de cubo), estreptococos (cocos agrupados em cadeias) e estafilococos (cocos agrupados em um arranjo semelhante ao cacho de uva); Bacilos: Bactérias que apresentam estrutura em forma de bastão. Podem ser encontradas organizadas em diplobacilos (bacilos agrupados aos pares) ou estreptobacilos (bacilos organizados em cadeias). Podem ocorrer ainda em paliçada, agrupados lado a lado; Cocobacilos: Assemelham-se a uma forma de transição entre cocos e bacilos e caracterizam-se por serem bastões muito curtos; Espiraladas: Apresentam sua célula em espiral e ocorrem, em sua grande maioria, de forma isolada. Podem ser classificados em espirilos, quando possuem corpo mais rígido e a presença de flagelos, e espiroquetas, que são mais flexíveis e locomovem-se por contrações citoplasmáticas; Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 Vibrião: Assemelha-se a uma vírgula e a espirilos muito curtos;
Observe as principais morfologias verificadas em bactérias → Classificação das bactérias com base na constituição da parede celular De uma maneira geral, podemos dizer que a parede celular das bactérias é formada basicamente por peptidoglicano e garante a proteção desses organismos, a e a manutenção da forma das células.
Algumas propriedades da parede celular, no entanto, permitem que as classifiquemos em dois grupos: gram-positivas e gram-negativas. Para identificar se uma bactéria é gram-positiva ou gram-negativa, utiliza-se a Coloração de Gram, uma técnica criada por Hans Christian Gram que submete as bactérias a corantes e permite a coloração de sua parede.
Veja a seguir as características desse grupo de bactérias:
Gram-positivas: Na parede celular das bactérias gram-positivas, observa-se uma maior quantidade de peptidoglicano, além da presença de ácidos teicoicos. Essas bactérias, em coloração de Gram, coram-se de azul ou violeta. Gram-negativas: A parede celular das bactérias gram-negativas apresenta uma maior complexidade. Existe uma camada com menor quantidade de peptidoglicano e outra membrana externa formada por lipopolissacarídeo. Essas bactérias, em coloração de Gram, coram-se de vermelho.
Existe ainda um grupo de bactérias chamado de micoplasma, o qual não possui parede celular. Assim sendo, elas não se coram com a coloração de Gram. : Classificação das bactérias
Quais são as doenças causadas por bactérias Gram-positivas?
As bactérias Gram-positivas incluindo bactérias dos gêneros Staphylococcus, Streptococcus e Enterococcus estão entre os patógenos humanos mais comuns associados a infecções clínicas, que variam de infecções leves de pele a sepse. Da mesma forma, que vem ocorrendo com as bactérias gram negativas, a resistência aos antibióticos tornou-se um problema crescente também com as bactérias gram positivas.
O que significa presença de cocos?
Homepage Doenças Infecções Bacterianas Fiz O Exame Preventivo E Deu Bacilos,Cocos.como Posso Ter Pegado Isso?
1 respostas Fiz o exame preventivo e deu bacilos,cocos.como posso ter pegado isso? Bacilos e cocos são bactérias NORMAIS e existentes na flora vaginal. Não precisa fazer nada! Se coletou seu preventivo, deve voltar em consulta para conversar e se informar com o seu médico. Tem outros dados importantes do exame preventivo que devem ser avaliados pelo profissional.
O que significa cocos em um exame?
Agente bacteriano | Percentagem |
Estafilococos coagulase-negativos | 34 – 78 |
Estafilococos coagulase-positivos | 5-15 |
Estreptococos alfa e gama | 10 –21 |
Enterococos | Freqente |
Estreptococos anaerbios | 12 – 59 |
Bacilos de Dderlein | 49-73 |
Lactobacillus bifidus | 26 – 72 |
Difterides | 44 – 74 |
Coliformes | 3 – 12 |
E. coli | freqente |
Bacterides | Freqente |
Micoplasma | 26 – 92 |
Clostridium welchii | 0 – 9 |
Tomado de Decker, 1977. Observaes da dcada passada j demonstravam e confirmavam estas observaes. Assim Gestner et al (1981), ao estudarem 38 meninas pr-puberais, isolaram 5,3% de especies de bactrias por paciente, sendo que 2,9% eram aerbios e 2,5% especieas anaerbias.
- Os gneros de anaerbios encontrados nesta casustica foram: Peptococcus, Peptostreptococcus, Bacteroides (B.melaninogenicus), Propionibacterium e Veillonella parvula.
- Os aerbios foram: enterococcus, E.coli, Staphylococcus epidermidis.
- Sugerem estes resultados que os anaerbios representam componentes significantes da flora bacteriana do trato genital baixo em meninas saudveis ou com descarga vaginal.
Posteriormente, os mesmo autores, em estudo clnico e microbiolgico prospectivo, em 36 meninas pr-puberais com histria de vulvo-vaginites e/ou descarga vaginal e em 31 meninas assintomticas, encontraram os mesmos grupos bacterianos, tanto aerbios como anaerbios.
Hummann (1982), ao estudar 220 mulheres, isolou em 34 delas anaerbios da famlioa Bacteroidacea, peptococcacea e clostridia. O Bacteroides fragilis tambm foi encontrado. Germes aerbios como o enterococo e a E. coli, bem como germes anaerbios facultativos, foram freqentemente observados. Estess resultados demonstram a importncia clnica dos anaerbios como um usual habitante do trato genital apesar de no ser um membro regular desta flora.
A anlise de espcimes obtidos seqencialmente, durante o ciclo menstrual, demonstrou significativa modificao qualitativa e quantitativa e sugere que a flora da vagina um ecossistema dinmico, sujeito a modificaes, o mesmo no ocorrendo com o nido ecolgico endocervical, que estvel.
- Blum et al (1981), estudando 78 mulheres menopausadas (menopausa fisiolgica ou cirrgica), atravs de culturas, descreveram flora anaerbia (Bacteroides sp.
- E Bacteroides fragilis) como habitantes usuais da vagina, crvice uterina, podendo inclusive, em determinadas situaes, como o ps-operatrio, ser causa de morbidade.
Referem que estes tipos de bactrias so tambm encontrados normalmente na infncia, na mulher jovem e purpera. Ekwmpu et al (1981) isolaram nove gneros de microrganismos em 187 mulheres em trabalho de parto. Portanto, a flora vaginal usual pode representar fator de risco infeccioso no puerprio, quando de trabalho de parto prolongado associado ou no ao traumatismo do parto.
VAGINOSES E VAGINITES BACTERIANAS O clssico trabalho de Piot et al, em 1982, descreve a flora vaginal microbiana em 40 mulheres com vaginites clinicamente inespecficas, investigando a flora microbiana anaerbia facultativa, usando como controle uma populao feminina assintomtica tambm de 40 mulheres.
A Gardnerella vaginalis, bacilos Gram-negativos anaerbios, cocos Gram-positivos e negativos estiveram sempre associados aos casos sintomticos, enquanto que os lactobacilos ocorreram em baixa freqencia nos casos de vaginites. O inverso foi observado nos casos sintomticos.
A presena de clulas indicadora, o Teste do KOH positivo, um pH maior do que 5,0 e a ausncia de lactobacilos no Gram, estiveram fortemente relacionados s formas sintomticas. Atravs da colorao de Papanicolaou, podem ser reconhecidas as principais bactrias causadoras de crvicocolpites. BACTERIOSE VAGINAL : Dr Garibalde Mortoza Jr.
Bacteriose vaginal, tambm chamada Vaginose Bacteriana, e no Vaginite porque apresenta uma resposta inflamatria discreta. caracterizada por infeco polimicrobiana, sinrgica, de bactrias anaerbias(peptoestreptococos e Mobiluncus ) (Figura 37 ), da Gardnerella vaginallis (Figuras 35 e 36 ), associada a uma diminuio da flora lactobacilar normal da vagina (bacilos de Doederlein ) (Figuras 31 e 32 ).
QUADRO CLNICO : as vaginoses bacterianas podem ser assintomticas ou podem produzir um corrimento abundante, branco-acinzentado, de odor ftido, com pequenas bolhas, que aumenta aps coito e aps mentruao. Pode ocorrer disria, dispaurenia e prurido. A Colpite discreta ou s vezes inexistente.
DIAGNSTICO : as caractersticas clnicas so importantes, associadas a medida de pH vaginal que se mostra acima de 4,5. O exame a fresco utilizando soluo salina mostra diminuio dos bacilos de Dederlein, poucos leuccitos e a presena das clue-cells, que so clulas vaginas ricas em bactrias no interior de seu citoplasma. O teste das aminas realizado colocando secreo vaginal numa gota de hidrxido de potssio (KOH) a 10%, que positivo quando ocorre a liberao de aminas volteis (cadaverina, putrescina e trimetilamina), exalando um odor ptrido, semelhante de peixe cru estragado. A cultura praticamente no utilizada, sendo desnecessria.
TRATAMENTO : a droga de escolha o Metronidazol na dose de 500 mg 12/12 horas/7 dias, ou 2 gramas em dose nica. Pode ser utilizada a Clindamicina em forma de creme vaginal a 2%, durante 7 dias, ou o prprio Metronidazol intravaginal. Outras alternativas: Tiafenicol 500 mg VO 8/8hs/7 dias, Ampicilina 500 mg VO 6/6 hs/7 dias, Amoxacilina 500mg VO 8/8hs/7 dias, Clindamicina 300mg VO 12/12hs/7 dias, Doxiciclina 100mg VO 12/12hs/7 dias, Tinidazol 2 g VO em dose nica. importante salientar que o Mobiluncus tem alta taxa de resistncia aos derivados imidazlicos. Na gestante devemos efetuar o tratamento mesmo com os imidazlicos, pois at hoje no se provou a possibilidade de teratogenicidade destes frmacos nos humanos, alm do que o tratamento visa evitar as complicaes (Ruptura Prematura de Membranas, Parto Prematuro, Corioamniotite, Endometrite ps-parto e ps-aborto). A questo do tratamento do parceiro ainda controversa. Vrios estudos mostraram que o tratamento do parceiro no afeta o ndice de recidivas.
” MOBILUNCUS SP,” um bacilo curvo e mvel observado desde 1895, mas que somente em 1913 foi isolado por Curtis no trato genital feminino, em pacientes com infeo puerperal. A partir de 1954 a presena de “vibrios” tem sido notada por investigadores em descargas vaginais associadas a vaginites. Em 1954 Gardner e Dukes publicaram alguns trabalhos referindo o ” Haemophilus vaginalis ” como nico agente das vaginoses. Este conceito persistiu ate’ recentemente quando vrios investigadores comearam a observar um relacionamento simbitico entre ” Gardnerella vaginalis ” e anaerbicas como ‘um fator nas gneses das vaginoses. Esses bacilos curvos e moveis, gram negativos e gram variveis foram recentemente assinalados por Spiegel como um novo gnero ” Mobiluncus “, o qual includas espcies: 1.” Mobiluncus mulieris “; 2.” Mobiluncus curtisii ” No exame a fresco so bacilos curvos, altamente mveis. Apresentam movimentos rpidos de curta durao ( wave-like ). Movem-se em espiral em movimento do tipo saca-rolhas. No exame citolgico corado pelo Papanicolaou (Figura 37 ), observam-se clulas indicadoras, bacilos curvos ” comma shaped “, ausncia de lactobacilos, aumento do nmero de bactrias de fundo. Bacterides so tambm freqentemente vistos. Geralmente h um aumento do nmero de leuccitos. As pacientes com Mobiluncus mostram secreo homognea freqentemente no intrito, odor ftido, PH > 4,5, Succinato lactato em torno de 0,4. Outros sinais e sintomas relacionados a pacientes com Mobiluncus: corrimentos recidivantes, perdas sangneas espordicas, dor no baixo ventre, doena inflamatria plvica. abortamento (corioamnionite), endometrite ps-parto. Segundo Paim et al (1991), de um total de 506 exames citolgicos rotineiros, foram detectados 77 esfregaos com flora bacteriana sugestiva de Gardnerella vaginalis, Utilizando-se lente de imerso (o que rotineiramente no feito pelo citopatologista), foi possvel verificar a associao de Mobiluncus sp em 25 destas pacientes. A idade variou entre 18 e 57 anos. Media de 30 anos. Sensibilidade teraputica: Metronidazol : M mulieris – a maioria sensvel M curtisii – todos so resistentes Amplacilina, amoxacilina, vancomicina, clindamicina, cloranfenicol : M mulieris e M curtisii – ambos so sensveis. Tetraciclina : M mulieris e M curtisii – sensibilidade varivel. Concluso: importante que se identifique o Mobiluncus sp principalmente naqueles casos em que ha resistncia ao tratamento, em casos de corrimentos vaginais de odor ftido e KOH positivo, para que se possa instituir uma teraputica adequada. A colorao de Papanicolaou altamente sensitiva e especifica para diagnosticar o Mobiluncus sp, podendo-se evitar culturas para esses microrganismos, que so dispendiosas e demoradas. O exame a fresco fornece ao ginecologista uma informao imediata mas necessrio que se use um aumento de 100x (lente de imerso) O gram importante para a classificao do Mobiluncus, Embora o Mobiluncus no seja provavelmente o nico agente das vaginoses bacterianas, alm da Gardnerella, o Mobiluncus pode ser um bom marcador para as vaginoses e prontamente identificado morfologicamente. Como esses microorganismos interagem na patognese das vaginoses desconhecido e requer estudos adicionais. SOBRE O ACTINOMYCES SP. O Actinomyces (Figura 38 ) um microrganismo cujo ” Fillum ” se desenvolveu paralelamente aos fungos e bactrias. So filamentosos, gram-positivos e anaerbios. Habitam normalmente a cavidade oral, o orofaringe e o trato gastrointestinal, onde raramente podem ser responsabilizados por patologias inflamatrias. Tem-se relatado actinomicoses do trato urinrio baixo e da cavidade plvica em pacientes usurias de dispositivo intra-uterino. O Actinomices pode ser detectado e diagnosticado nos esfregaos crvico-vaginais, incidindo em 0.3% dos exames colpocitolgicos de rotina e em 0.9% das vaginoses citolgicamente especifica, em nosso material. Em vista da alta incidncia de flora mista nas infeces por anaerbios, esto os actinomices freqentemente associados a outros anaerbios, principalmente os do gnero Bacteroides, Peptococcus e Clostridium, Dai a importncia do seu diagnostico, isolamento e tratamento. Sessenta por cento das usurias de DIU ha um ano apresentam endometrite crnica e 18 por cento apresentam endometrite granulomatosa a corpo estranho. Pelo fio guia, os actinomices vencem o muco cervical, encontrando no endomtrio condies propicias a sua implantao. Pela via hematognica ascendem as trompas e a cavidade plvica. No raro assume esta infeo quadros sintomatolgicos de doena inflamatria plvica. A Actinomicose de bexiga urinaria foi recentemente descrita em uma usuria de DIU que apresentava, a cistoscopia, massa tumoral inicialmente diagnosticada como de natureza neoplsica. E’ importante que o ginecologista tenha em mente a possibilidade de infeo por actinomices, em usurias de DIU na presena de corrimento amarelado, leitoso e ftido associado ou no a quadros de endometrite e de doena inflamatria plvica. Nesta ocasio dever o DIU ser retirado e instituda teraputica antimicrobiana. Jones et al (1979) referem uma incidncia de 25.5 e 8.0% do actinomices em usurias de DIU provenientes de clinicas de planejamento familiar e de clinicas privadas, respectivamente. Recentemente descrevemos uma incidncia de 18.3% de actinomices, em 120 usurias de DIU. Naquela ocasio, observamos que quanto maior o tempo de uso do DIU maior a incidncia de actinomices (4.3% e 57.1% nas usurias com menos de um ano e com mais de dez anos, respectivamente). Relatamos tambm, que o corrimento vaginal determinado por este anaerbio tem as mesmas caractersticas clinicas das vaginoses bacterianas ( G.vaginalis ). Marino et al (1984) incriminam o uso de DIU como um novo aspecto da patologia infecciosa bacteriana da cavidade uterina e do trato genital. Ao estudarem 61 ‘usurias assintomticas do dispositivo, encontraram germes patgenos em 82.3% destas pacientes. Estreptococos do grupo B foram detectados em 10.6% (cavidade vaginal – 9.8% e endocervical – 11.5%). Portanto, as usurias de DIU devem fazer exames peridicos do contedo vaginal para que, uma vez diagnosticados os agentes inflamatrios, sejam devidamente tratadas, evitando desta forma as provveis causas de facilitao da infeo pelo Actinomyces sp, O mesmo se deve aplicar as candidatas ao uso do DIU. O tratamento tradicional da infeo por actinomices a antibiticoterapia (tetraciclina, penicilina, cloranfenicol) e a quimioterapia (sulfas ou metronidazol). A ttulo de sugesto indicamos o metronidazol 400 mg de 8/8 horas durante sete dias consecutivos, associado a retirada do DIU. Realizar esfregao do DIU, para pesquisa de Actinomyces sp. na cavidade endometrial. Sendo o exame positivo, investigar-se com mais detalhes a possibilidade de DPI. SOBRE ANAERBIOS DO GRUPO FUSOBACTERIUM SAO BACILOS ANAERBIOS GRAM-NEGATIVOS. PERTENCEM AO GNERO II DA FAMLIA BACTEROIDACEAE, MICROSCOPICAMENTE SAO LONGOS E FINOS, ASSEMELHANDO-SE AO LEPTOTHRIX VAGINALIS, DIFERENCIANDO-SE DESTE PELO MENOR TAMANHO (FIGURA 34 ). INCIDEM EM 1.9% DE TODOS OS EXAMES COLPOCITOLGICOS DE ROTINA E EM 3.4% DAS VAGINOSES CITOLGICAMENTE ESPECIFICAS. A SUA ASSOCIAO COM CANDIDA SP. PODE SER OBSERVADA EM TORNO DE 20% DOS CASOS. PODEM DETERMINAR LEUCORRIAS REBELDES A TERAPUTICA ANTIBITICA SE NAO FOREM DEVIDAMENTE IDENTIFICADOS. DO CORRIMENTOS AMARELO-ESBRANQUIADOS, FLUIDOS, COM POUCO ODOR E NAO PRURIGINOSOS. HENRY ET AL (1983) IDENTIFICARAM ESPCIES DE FUSOBACTERIUM EM 26 PACIENTES COM BACTERIEMIA, REPRESENTANDO 0.9% DOS CASOS DE BACTERIEMIA DE SUA CLINICA. REFEREM O TRATO GENITAL FEMININO COMO UM DOS FOCOS MAIS FREQENTEMENTE OBSERVADOS EM PACIENTES NO PUERPRIO IMEDIATO. A SUA TERAPUTICA A MESMA PARA ANAERBIOS. EYKYN (1983), NO LONDON HOSPITAL E EM SUA CLINICA PARTICULAR, TEM DADO PREFERNCIA AO METRONIDAZOL NO TRATAMENTO DESTE GRUPO BACTERIANO. Infeo crvico-vaginal por Leptothrix vaginalis, O Leptothrix vaginalis (Figura 39 ) um longo bacilo que se assemelha a finos pelos. O seu grande tamanho propicia curvaturas que lembram letras (S, U e C). So anaerbios Gram-negativos do Gnero III da famlia Bacteroidaceae. Incidem em 0,2% dos exames colpocitolgicos de rotina e em 0,3% das vaginites citologicamente especficas. Loiudice et al (a981) reportaram a presena e classificao morfolgica do Leptothrix na flora vaginal de 7 mulheres, num grupo de 150 gestantes. A cultura destes casos mostrou o isolamento de formas microbiolgicas diferentes do Leptothrix em 5 casos, enquanto que a coincidncia diagnstica s foi observada em 2 casos. Concluem os autores que a observao do fluxo vaginal fresco ou corado pelo mtodo de Papanicolaou insuficiente para identificao do germe. Os esfregaos devem sempre ser suplementados pela culturas, nos casos em que o primeiro exame foi negativo. Acreditamos ser o exame a fresco e a colpocitologia mtodos eficazes e suficientes para identificao destes anaerbios. O Leptothrix responsvel por leucorrias clinicamente inespecficas, exceto quando associado a Trichomonas vaginalis, A sua associao com este parasito referida como sendo em torno de 80%; em nosso material observamos este relacionamento em 60% dos casos. Habitualmente a evoluo das vaginites por L. vaginalis favorvel. Prevot et al (a968) comunicaram um caso de septicemia grave em um homem, provavelmente adquirida mediante contato sexual. O tratamento pode ser realizado com qualquer antibitico local, de preferncia a tetraciclina. Responde bem ao metronidazol e derivados, no mesmo esquema proposto para o tratamento de outros anaerbios. AERBIOS DIAGNOSTICADOS PELA COLORAO DE PAPANICOLAOU.1 – ENTEROBACTRIAS So bacilos curtos, grosso,s Gram-negativos, freqentemente aos pares e unidos virtualmente por suas extremidades. Esto includos neste grupo a Escherichia coli, Klebsiella, Proteus, Aerobacter etc. No existe possibilidade de identificao de gnero e especie atravs da colorao pelo Papanicolaou. Fica ao encargo da cultura seu isolamento e tipificao. A vaginite por entterobactrias freqentemente adquire um carter rebelde na sua erradicao, em vista de serem bactrias intestinais. Incidem em 0,1% das citologias rotineiramente escrutinadas em nosso Servio e em 0,3% dos casos sintomticos. Do corrimentos amarelados de moderado odor. Se associados a prurido, deve-se pensar na possibilidade de cnadidase, tendo em vista uma relativa associao com este fungo.2 – COCOS So por excelncia germes piognicos. Do corrimentos profusos, purulentos e de moderado odor. Podem ser aerbios e anaerbios. O grupo anaerbio deve ser suspeitado quando o corrimento for ftido com teste do KOH positivo e exame bacterioscpico compatvel com flora cocided Gram-positiva ou mesmo Gram-negativa. Incide em 4,3% dos exames citolgicos de rotina e em 22,8% dos casos sintomticos. O exame citolgico no faz diagnstico especfico com respeito s especies e gneros de cocos, referindo-se apenas presena de bactrias de morfologia cocide. Fica para a bacterioscopia pelo Gram a distino genrica e para a clncia a qualificao biolgica: aerbia ou anaerbia. Nunca demasiado lembrar que os estafilococos e estreptococos so mais freqentemente encontrados em vaginas hgidas do que naquelas com alguma processo inflamatrio. Dificilmente os cocos aerbios so causa de corrimento vaginal, exceo feita Neisseria gonorrhoeae. Assim, diatne de corrimento vaginal ftido, bolhoso, teste do KOH positivo, com exames citolgico e bacterioscpico (Gram) compatveis com cocos, exame a fresco negativo para tricomonas e gardnerela, podemos trat-lo como sendo determinado por cocos anaerbios. Dificilmente estaremos cometendo um engano.3 – BACILOS DIFTERIDES So bacilos Gram-positivos, morfologicamente semelhantes aos lactobacilos de Dderlein, diferenciado-se apenas por apresentarem em ambas as extremidades um espessamento arredondado, dando-lhes o aspecto de “alteres” ou de “palito de fsforo de duas cabeas”. Incidem em 0,2% das colpocitologias de rotina e em 1,2% dos casos sintomticos. Podem ser considerados como flora normal da mulher infante e ps-menopausada; no entanto, durante a menacme freqentemente esto associados a corrimentos vaginais clinicamente sem especificidade. SOBRE A INFECO POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS. A Chlamydia Trachomatis (Figura 99 ) considerada hoje como uma bactria com caractersticas especiais que a distingue das demais bactrias. Por no possuir mitocndrias, a clamidia torna-se um parasito intra-celular obrigatrio, a semelhana dos vrus, com os quais foi confundida durante muitos anos. Desta feita, por determinar uma relao parasitria intracelular obrigatria, a clamidia precisa invadir clulas que tenham capacidade de sntese a altura de suas necessidades metablicas. Por isso, estas bactrias no parasitam clulas escamosas do epitelio pluriestratificado, visto que as mesmas so clulas “final de carreira”, desprovidas de suas principais organelas. Assim, a clamidia parasita apenas clulas com alta atividade metablica como so as clulas colunares endocervicais, as clulas de reserva sub-cilindricas do epitelio endocervical, as clulas do endomtrio, da mucosa tubria, do peritneo, etc. Por este motivo, no encontramos com freqncia na colpocitologia a presena de incluses intra-citoplasmticas da infeo clamidial, visto que o elemento celular predominante nos esfregaos colpocitolgicos so de clulas “final de carreira”. Mesmo os raspados, ou ” swabs ” endocervicais, corados pelo Papanicolaou, no mostram ndice de positividade considervel para a infeo clamidial, pelo menos em nossas mos. Em nossa experincia, a citologia tem se mostrado um mtodo fraco em positividade para infeo clamidial. Num levantamento que fizemos em nosso servio, em 7100 exames colpocitolgicos realizados de rotina, a incidncia de clamidia mostrou-se muito baixa (0.2% dos exames). No entanto, sabemos que sua freqncia e’ bem mais elevada do que estes ndices quando utilizados os mtodos laboratoriais adequados para esta bactria. Apesar desta fraqueza do mtodo na investigao desta infeco, temos observado a infeo clamidial bastantemente associada a algumas situaes clinica, que nos so fornecidas pelos colegas na solicitao do exame colpocitolgico. Esta alteraes, segundo nossa observao, implicam em pesquisa da infeco pelos mtodos prprios (cito-imuno-fluorescncia e PCR). So elas: 1. Ectopia edematosa exoftica (ectopia papilar extensa); 2. Colo ou ectrpio frivel.3. Muco cervical turvo.4. Histria pregressa de DST, principalmente gonorria.5. Parceiro(s) sexual com historia de DST.6. Uretrites, principalmente a gonoccica ou ps-goncocica (na mulher e/ou no parceiro).7. Corrimentos vaginais rebeldes ao tratamento.8. Incontinncia urinaria.9,Doena inflamatria plvica.10.Colpite folicular ou em pontos brancos.11.Presena de numerosos linfcitos maduros ou blsticos no esfregao colpocitolgico; ou resultado antomo-patolgico de cervicite folicular crnica. Importncia Clnica dos esfregaos vaginais citolticos. A intensidade com a qual o epitlio vaginal descama, varia direta e proporcionalmente com a qualidade e durao da ao esteride, observada na atividade estrognica combinada a progesterona ou a andrognios. Desta forma, o resduo vaginal encontra-se clinicamente aumentado na segunda fase do ciclo, no uso de anovulatrios, na anovulao crnica e na gravidez. A continua ao descamativa do epitelio vaginal, observada nas trs ltimas eventualidades clinicas, descritas acima, causa de Citlise pronunciada, incrementao da colonizao lactobacilar, reduo do pH e conseqente aumento do contedo residual da vagina. Esta situao freqentemente motivo de consulta medica, tendo como queixa principal fluxo vaginal anormal, ardor ou prurido vaginal. Todas as pesquisas atestam maior incidncia de candidase durante a gestao, porem ela ocorre nas mulheres de todas as idades e no raramente no perodo peri-menopusico. O crescimento da cndida mais acentuado ao final do ciclo menstrual e a enfermidade exacerba-se prximo a menstruao. Outro fator, alm do diabetes, que pode predispor a vulvo-vaginite mictica, o tratamento com anticoncepcionais do tipo combinado. Experimentalmente a vaginite por cndida produzida mais rapidamente na gestante que na mulher no grvida. O constante estado de Citlise proeminente e baixo pH, observado nestas situaes clinicas, geram, na vagina, condies ambientais propicias ao desenvolvimento das leveduras. Um meio permanentemente mido, quente, rico em glicognio (ou glicose) e com pH constantemente acido, condio ideal para o desenvolvimento de fungos imperfeitos ou mesmo favorecer recidivas que freqentemente conferem a molstia carter teraputico rebelde. Brunsting relatou um caso de vaginite por monlia com 22 anos de durao. Hurley descreveu tambm casos de vulvo-vaginites micticas de longa durao. No possumos informaes muito precisas a respeito da freqncia da forma intratvel da vaginite mictica, porem em estudo retrospectivo, no publicado, Hurley mostrou que em 45% de pacientes tratadas durante a gestao, houve insucesso em mais de uma tentativa teraputica. Isto sugere que, pelo menos durante a gravidez, a vaginite por cndida seja menos suscetvel ao tratamento que os ndices de cura tem sido persistentemente mais baixos nas gestantes. De forma interessante, o isolamento das leveduras cai apreciavelmente no puerprio, sugerindo que o resduo vaginal citoltico seja o principal responsvel pela manuteno da enfermidade e causa da proliferao biolgica dos fungos. No h evidncia de que a cndida, isolada naturalmente em meios de culturas, seja resistente aos antibiticos polinicos, nistatina, anfotericina B e nem aos imidazlicos. Desta forma, acreditamos que o insucesso teraputico seja responsabilizado pelas recidivas promovidas atravs de sucessivas re-infeces micticas, por sua vez devidas ao encontro de condies permanentemente favorveis ao seu crescimento na vagina. A maior incidncia de vaginites micticas observadas nas diabticas, gestantes e em mulheres usando anovulatrios orais, reforam a nossa teoria de que a Citlise fator fundamental no favorecimento de micoses vaginais. O encontro de citlise (Figura 31 ) na primeira fase do ciclo, do ponto de vista funcional, achado citolgico anormal, sendo a principal caracterstica colpocitolgica da anovulao crnica. No entanto, a citlise um achado microscpico normal quando observada no uso de anovulatrio, gravidez, menopausa recente e anovulao crnica, desde que em nveis mnimos de degenerao celular. O achado colpocitolgico de citlise, em caso de corrimento vaginal rebelde ou no a teraputica, clinicamente recidivante ou no, implica numa propedutica a parte no sentido de averiguar e corrigir as causas determinantes de citlise, visto que esta degenerao celular pode ser definida como fator desencadeante, predisponente ou facilitador de vaginites. Alm do mais, deve-se sempre ter em mente a existncia do corrimento vaginal determinado pela incrementao volumtrica do resduo vaginal citoltico, onde os exames laboratoriais so repetidamente negativos, ha caractersticas clnicas de cronicidade e de refratariedade teraputica e antimicticos, antibiticos e quimioterpicos; sendo o nico achado diagnostico da enfermidade a presena de esfregao citoltico. CONCLUSES SOBRE ESFREGAOS VAGINAIS CITOLTICOS: 1. Esfregaos citolticos podem ser encontrados em 15% dos corrimentos vaginais; 2. A citlise como causa de corrimento vaginal ocorre em 11.7% das vaginites; 3. A associao de agentes inflamatrios ao fenmeno citoltico ocorre em 3.4% das vaginites; 4. As leveduras so os principais agentes biolgicos inflamatrios encontrados em associao com a citlise ( Candida sp – 88.3%, Torulopsis glabrata – 6.7% e Geotrichum candidum – 3.3%).5. A anovulao, a ao conjunta estrognio-progesterona (segunda fase do ciclo e gravidez) e o uso de anovulatrios orais so os principais fatores favorecedores de citlise vaginal (88.9%) associada a agentes inflamatrios ou como causa isolada de vaginite. Copyright 1997: Pro-Clula Exames Citolgicos Ltda Todos os direitos Reservados. ltima Reviso: 21 Setembro 1999. [email protected]
Quais são os sintomas da bactéria cocos?
Febre, mal-estar, dores no corpo, cansaço excessivo e vômitos são sinais de alerta. O contato com a bactéria Staphylococcus aureus é mais comum do que muitas pessoas imaginam.