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O que signica AVC?
Acidente Vascular Cerebral – AVC Info O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo.
AVC hemorrágico.AVC isquêmico.
O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.
- O AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia.
- Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge.
- É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.
Existem alguns sinais que o corpo dá que ajudam a reconhecer um Acidente Vascular Cerebral. Os principais sinais de alerta para qualquer tipo de AVC são:
fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;confusão mental;alteração da fala ou compreensão;alteração na visão (em um ou ambos os olhos);alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.
Importante: Caso qualquer um desses sintomas apareçam, é fundamental ligar para o Serviço de Atendimento Médico de, Bombeiros (193) ou levar a pessoa imediatamente a um hospital para avaliação clínica detalhada. Quanto mais rápido for o atendimento, maiores serão as chances de sobrevivência e recuperação total.
Hipertensão; Diabetes tipo 2; Colesterol alto; Sobrepeso; Obesidade; Tabagismo;
Uso excessivo de álcool; Idade avançada; Sedentarismo; Uso de drogas ilícitas; Histórico familiar; Ser do sexo masculino.
O AVC hemorrágico tem como causa, principalmente, a pressão alta descontrolada e a ruptura de um aneurisma. No entanto, também pode ser provocado por outros fatores, como:
Hemofilia ou outros distúrbios coagulação do sangue;Ferimentos na cabeça ou no pescoço;Tratamento com radiação para câncer no pescoço ou cérebro;Arritmias cardíacas;Doenças das válvulas cardíacas;Defeitos cardíacos congênitos;Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos), que pode ser provocada por infecções a partir de doenças como sífilis, doença de Lyme, vasculite e tuberculose;Insuficiência cardíaca;Infarto agudo do miocárdio.
O AVC isquêmico se divide em quatro subgrupos, com causas distintas:
AVC isquêmico aterotrombótico: provocado por doença que causa formação de placas nos vasos sanguíneos maiores (aterosclerose), provocando a oclusão do vaso sanguíneo ou formação de êmbolos. AVC isquêmico cardioembólico: ocorre quando o êmbolo causador do derrame parte do coração. AVC isquêmico de outra etiologia: é mais comum em pessoas jovens e pode estar relacionado a distúrbios de coagulação no sangue. AVC isquêmico criptogênico: ocorre quando a causa do AVC isquêmico não foi identificada, mesmo após investigação detalhada pela equipe médica.
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O que leva a pessoa ter um AVC?
Acidente vascular cerebral (AVC) | Biblioteca Virtual em Saúde MS O AVC decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro. Responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, o AVC pode se originar de uma obstrução de vasos sanguíneos, o chamado acidente vascular isquêmico, ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico.
- Acidente vascular isquêmico ou infarto cerebral: responsável por 80% dos casos de AVC.
- Esse entupimento dos vasos cerebrais pode ocorrer devido a uma trombose (formação de placas numa artéria principal do cérebro) ou embolia (quando um trombo ou uma placa de gordura originária de outra parte do corpo se solta e pela rede sanguínea chega aos vasos cerebrais); – Acidente vascular hemorrágico: o rompimento dos vasos sanguíneos se dá na maioria das vezes no interior do cérebro, a denominada hemorragia intracerebral.
Em outros casos, ocorre a hemorragia subaracnóide, o sangramento entre o cérebro e a aracnóide (uma das membranas que compõe a meninge). Como conseqüência imediata, há o aumento da pressão intracraniana, que pode resultar em maior dificuldade para a chegada de sangue em outras áreas não afetadas e agravar a lesão.
- Sintomas e sinais de alerta:
- Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como:
- – dor de cabeça muito forte, de início súbito, sobretudo se acompanhada de vômitos; – fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo; – paralisia (dificuldade ou incapacidade de se movimentar); – perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz;
- – perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos.
Outros sintomas do acidente vascular isquêmico são: tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação. Os ataques isquêmicos podem manifestar-se também com alterações na memória e na capacidade de planejar as atividades diárias, bem como a negligência. Neste caso, o paciente ignora objetos colocados no lado afetado, tendendo a desviar a atenção visual e auditiva para o lado normal, em detrimento do afetado.
- Aos sintomas do acidente vascular hemorrágico intracerebral podem-se acrescer náuseas, vômito, confusão mental e, até mesmo, perda de consciência.
- O acidente vascular hemorrágico, por sua vez, comumente é acompanhado por sonolência, alterações nos batimentos cardíacos e na freqüência respiratória e, eventualmente, convulsões.
O AVC é uma emergência médica. Se achar que você ou outra pessoa está tendo um, é preciso dirigir-se com urgência ao serviço de emergência do hospital mais próximo para um diagnóstico completo e tratamento!
- Fatores de risco:
- – hipertensão; – diabetes; – tabagismo; – consumo freqüente de álcool e drogas; – estresse; – colesterol elevado; – doenças cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias; – sedentarismo;
- – doenças do sangue.
Existem fatores que podem facilitar o desencadeamento de um Acidente Vascular Cerebral e que são inerentes à vida humana, como o envelhecimento. Pessoas com mais de 55 anos possuem maior propensão a desenvolver o AVC. Características genéticas, como pertencer a raça negra, e história familiar de doenças cardiovasculares também aumentam a chance de AVC.
- Esses indivíduos, portanto, devem ter mais atenção e fazer avaliações médicas mais frequentes.
- Reabilitação: Parte importante do tratamento, o processo de reabilitação muitas vezes começa no próprio hospital, a fim de que o paciente se adeque mais facilmente a sua nova situação e restabeleça sua mobilidade, habilidades funcionais e independência física e psíquica.
Esse processo ocorre quando a pressão arterial, o pulso e a respiração estabilizam, muitas vezes um ou dois dias após o episódio de Acidente Vascular Cerebral e é conduzido por equipe multiprofissional, formada por neurologistas, enfermeiros, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.
O processo de reaprendizagem exige paciência e obstinação do paciente e, também, do seu cuidador, que tem uma função extremamente importante durante toda a reabilitação. Outro aspecto de considerável importância é a reintrodução do indivíduo no convívio social, seja por meio de leves passeios, compras em lojas ou quaisquer atividades comuns à sua rotina normal.
IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo. Dica elaborada em agosto de 2.006 e revisada em dezembro de 2.015.
Qual a diferença de um AVC é um derrame?
Maria Helena Varella Bruna é redatora e revisora, trabalha desde o início do Site Drauzio Varella, ainda nos anos 1990. Escreve sobre doenças e sintomas, além de atualizar os conteúdos do Portal conforme as constantes novidades do universo de ciência e saúde. Publicado em: 8 de abril de 2011 Revisado em: 22 de outubro de 2021 O AVC, conhecido como derrame, pode ser de dois tipos: isquêmico e hemorrágico. É fundamental reconhecer os sintomas rapidamente para reduzir o risco de sequelas. O acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame cerebral, pode ser de dois tipos:
Acidente Vascular Isquêmico: Falta de circulação numa área do cérebro provocada por obstrução de uma ou mais artérias por ateromas, trombose ou embolia. Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, problemas vasculares e fumantes;
Veja também: Leia aqui entrevista completa sobre AVC
Acidente Vascular Hemorrágico: Sangramento cerebral provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo, em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue, traumatismos. Pode ocorrer em pessoas mais jovens e a evolução é mais grave.
Quem teve AVC isquêmico volta ao normal?
5 DICAS PARA RECUPERAÇÃO DE UM AVC
O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é um mal súbito e muda a vida da pessoa e da família em um segundo.O tratamento médico imediato, associado à reabilitação adequada, pode minimizar as incapacidades, evitar sequelas e proporcionar ao indivíduo o retorno o mais breve possível às suas atividades e participação na vida social.Assista agora o video, contendo essas importantes dicas.
A pessoa com alterações decorrentes de um AVC pode apresentar diversas limitações em consequência do evento, e a recuperação é diferente em cada caso. A recuperação pós AVC geralmente leva tempo e o progresso pode ser lento e longo, pois em determinados casos o individuo precisa reaprender a caminhar, falar, ler, escrever, alimentar-se, etc.
Quais são os 3 tipos de AVC que existem?
Quais são os tipos de AVC? – Existem três tipos diferentes de AVC, sendo eles: o AVC isquêmico, o AVC hemorrágico e o AVC transitório, que também pode ser denominado de Acidente Isquêmico Transitório (AIT). O AVC isquêmico acontece quando um dos vasos do sistema circulatório que fazem o suprimento de sangue e oxigênio do cérebro fica entupido ou obstruído de alguma forma, por meio de materiais como placas de gordura e coágulos sanguíneos.
O que tomar para evitar o AVC?
Anvisa aprova novo medicamento para prevenção do AVC 1 de 1 Medicamento de ação direta não interage com alimentos — Foto: Divulgação Medicamento de ação direta não interage com alimentos — Foto: Divulgação A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta terça-feira (6) novo medicamento que evita a coagulação do sangue e, com isso, previne condições como o AVC (Acidente Vascular Cerebral).
A droga, chamada de Lixiana (edoxabana), também previne trombose venosa e embolia pulmonar. Essas condições têm em comum o fato de que podem ser causadas por pequenos coágulos que bloqueiam a passagem do sangue. A Edoxabana pertence à classe de novos anticoagulantes que começaram a ser pesquisados a partir dos anos 2000.
Esses medicamentos se ligam a um composto que coagula o sangue (fator Xa), impedindo sua ação. São as chamadas terapias de ação direta. Dentre os efeitos colaterais, os indivíduos podem apresentar anemia pela baixa de glóbulos vermelhos, tonturas e dores de cabeça.
Quanto tempo uma pessoa se recupera de um AVC isquêmico?
A recuperação de um acidente vascular cerebral é um processo lento e gradual. Sendo praticamente aceite que o pico de recuperação de um Acidente Vascular Cerebral anda à volta dos 3 meses, podendo ir até aos 6 meses após o Acidente Vascular Cerebral.
Quando um AVC pode levar à morte?
Ludhmilla Hajjar tirou dúvidas da internet após o Bem Estar desta 3ª (19). Perda da fala, de movimentos ou contato com meio externo são sequelas. – A cardiologista Ludhmilla Hajjar respondeu, após o Bem Estar desta terça-feira (19), às principais dúvidas que chegaram pela internet sobre acidente vascular cerebral (AVC).
Segundo ela, o problema pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais frequente em pessoas acima de 60 anos, quando aumentam as chances de fatores de risco como colesterol alto, hipertensão e diabetes. Crianças e adolescentes podem ter derrame, principalmente do tipo hemorrágico, por conta de uma malformação vascular durante o desenvolvimento fetal, mas são casos raros.
Em todo o mundo, homens costumam apresentar mais AVC que mulheres. Alguns indivíduos podem ter “micro AVCs”, que geralmente são descobertos em outra ocasião, quando o paciente faz uma tomografia cerebral. A médica destacou que um AVC isquêmico pode ser revertido, ou seja, não deixar sequelas em 70% ou 80% dos casos em que a pessoa recebe ajuda médica em até 3 horas.
- A pressão arterial, oxigenação, frequência cardíaca devem ser monitoradas no hospital.
- Em alguns casos, o coágulo pode ser dissolvido.
- A possibilidade de reversão do problema vai depender da extensão do derrame, da área do cérebro atingida e dos tipos de tratamento disponíveis.
- Entre as principais sequelas que um AVC pode deixar estão a morte, em 25% dos casos, perda da fala, dos movimentos ou do contato com o meio externo (estado vegetativo).
De acordo com Ludhmila, esses efeitos graves deixados pelo AVC são extremamente complicados em um país como o Brasil, em que o Sistema Único de Saúde (SUS) não cobre as despesas com esses pacientes, que ficam a cargo das próprias famílias. O AVC é responsável por 10% de todas as mortes no mundo, o que corresponde a 5,7 milhões de vítimas.
- Controlar pressão, colesterol, diabetes, evitar o cigarro e fazer atividade física é fundamental para preveni-lo.
- Se isso não for feito, em 2015 serão 6,5 milhões de óbitos por derrame e, em 2030, 8,5 milhões, disse a especialista.
- Os sintomas súbitos do AVC, como dor de cabeça, formigamento, perda da fala e/ou alteração da visão, podem durar de minutos até horas.
Alguns exames modernos, recomendados a idosos e pessoas com fatores de risco, podem detectar se há placas de gordura obstruindo as artérias carótidas, no pescoço, e evitar um derrame por meio de angioplastia, colocação de stent (pequena mola) ou cateterismo do cérebro.
Quando o AVC é grave?
6 sinais de alerta do AVC Isquêmico –
- Dificuldade para falar e entender o que outros estão falando;
- Paralisia ou dormência no rosto, braço ou perna, em apenas um lado do corpo;
- Dor de cabeça súbita e intensa;
- Tontura que pode ser acompanhada por vômitos;
- Perda da coordenação motora;
- Visão turva ou perda de visão em um ou ambos os olhos.
Procure atendimento médico imediatamente se notar quaisquer sinais ou sintomas de um AVC isquêmico, mesmo que pareçam ir e vir ou que desapareçam completamente.
Quanto dias antes de um AVC aparecem os sintomas?
Quanto tempo antes do AVC aparecem os sintomas? A verdade é que não há tempo a perder diante de uma suspeita de Acidente Vascular Cerebral. Isso porque os sintomas surgem de forma repentina, indicando que uma ou mais áreas do cérebro já estão em sofrimento.
Onde é a dor de cabeça do AVC?
Enxaqueca: causas, tratamentos e relação com o AVC Existem muitos tipos de dores de cabeça, também chamadas de Cefaléias. A mais comum delas é a Cefaleia Tensional, geralmente sentida como um aperto ao redor do crânio e não muito intensa. O segundo tipo mais freqüente de dor de cabeça é a Enxaqueca (ou migrânea).
- A Enxaqueca costuma ser bem mais intensa do que a Cefaléia Tensional e é a principal responsável pelos atendimentos médicos de emergência devido a dor de cabeça.
- A dor é de caráter pulsátil e pode afastar as pessoas do trabalho e do convívio social.
- A Organização Mundial da Saúde classificou a Enxaqueca (migrânea) como a 19ª causa de invalidez na população geral e como a 12ª causa de invalidez entre mulheres.
É importante ressaltar que quando um paciente com cefaléia primária não recebe tratamento e seguimento médico adequado, a queixa tende a cronificar-se. O agravo da doença também pode ocorrer por uso abusivo de medicamentos analgésicos na busca do alívio sintomático.
Quem sofre um AVC sente dor?
Dor após um Acidente Vascular Cerebral (AVC) A dor define-se como uma experiência emocional e sensorial geralmente desagradável, associada a uma lesão tecidular real ou potencial, ou descrita em termos dessa lesão. A dor é um problema comum nas pessoas que sofreram um AVC (11% a 55% dos casos) e que deve ser valorizado.
Qual lado do AVC afeta a fala?
As alterações podem no conteúdo, na forma e no uso da linguagem. Para a maioria das pessoas, o lado esquerdo do cérebro é dominante para a linguagem, e as lesões podem levar a problemas de linguagem e comunicação.
Quais são as sequelas que o AVC isquêmico deixa?
O que é – O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), também conhecido por derrame ou isquemia cerebral, é causado pela falta de sangue em uma área do cérebro por conta da obstrução de uma artéria. Sem tempo para ler? Clique no play abaixo para ouvir esse conteúdo! Quando não mata, o AVCI deixa sequelas que podem ser leves e passageiras ou graves e incapacitantes.
Como é o AVC silencioso?
o derrame silencioso frequentemente passa despercebido e só é identificado por meio de exames do cérebro – Alguns derrames podem ocorrer sem que a pessoa perceba. Silenciosos, não apresentam sintomas fáceis de reconhecer, mas podem causar danos permanentes no cérebro.
- O derrame, também chamado de acidente vascular cerebral (AVC), é causado pela obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais, ou pelo rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia.
- Um episódio de derrame pode ser dramático, provocando sintomas como incapacidade de falar, caminhar, mover-se ou de lembrar de coisas simples.
Esses sinais ocorrem em decorrência de áreas danificadas no cérebro. Em derrames silenciosos, essas áreas danificadas são geralmente menores e impactam áreas menos funcionais do cérebro. Por isso, costumam provocar menos sintomas.
Qual a pressão para ter AVC?
A doença ocorre quando a medida da pressão se mantém acima de 140×90 milímetro de mercúrio (mmHg), o famoso como 14/9.
Que tipo de AVC é mais perigoso?
Qual a diferença entre AVC e isquemia cerebral – Existem diversas nomenclaturas utilizadas pelos médicos e demais profissionais de saúde no dia a dia. Por vezes, essa variedade de nomes acaba confundindo quem não está familiarizado com os termos técnicos. Então, vamos voltar um passo e entender o que é um AVC, começando pela definição da Organização Mundial da Saúde (OMS): “AVC refere-se ao desenvolvimento rápido de sinais clínicos de distúrbios focais e/ou globais da função cerebral, com sintomas de duração igual ou superior a 24 horas, de origem vascular, provocando alterações nos planos cognitivo e sensório-motor, de acordo com a área e a extensão da lesão.” A dificuldade para compreender que a isquemia se trata de um AVC vem, provavelmente, do fato de existirem dois tipos de acidente vascular cerebral,
- O primeiro é o isquêmico (ou isquemia), que se refere ao entupimento dos vasos que transportam sangue até o cérebro.
- Dependendo da gravidade, pode haver uma obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo.
- A isquemia cerebral é o tipo mais comum de AVC, representando 85% dos casos desse evento.
- No entanto, o tipo mais letal e perigoso é o AVC hemorrágico, que responde pelos 15% de casos restantes.
No AVC hemorrágico, o vaso sanguíneo não sofre apenas uma obstrução, mas se rompe. O paciente sofre uma hemorragia que se estende pelo tecido cerebral ou alcança o espaço entre o cérebro e a meninge. Muita gente acaba confundindo essas duas modalidades de acidente vascular cerebral, chamando o AVCI de isquemia, e o AVC hemorrágico, simplesmente de AVC. Consultas de prevenção e controle da isquemia diminuem as chances de sofrer com esse mal
Quais são as sequelas mais comuns após o AVC?
** Autor: Dr Pablo Nascimento, neurologista, especialista em AVC, é médico assistente da Unidade de AVC e responsável pelo ambulatório de bloqueios neuromusculares com toxina botulínica do Hospital Santa Marcelina. É também professor do curso de medicina da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo – SP.
- QUAIS OS TIPOS DE SEQUELAS APÓS UM AVC? Após a ocorrência de um AVC, os principais questionamentos dos pacientes e seus familiares são quanto às consequências da doença.
- Quais serão as sequelas? O quanto é possível recuperar? O que é preciso fazer? O AVC é a principal causa de perda de independência em todo mundo e, na maior parte das vezes, não estamos preparados para lidar com isso adequadamente.
A doença pode afetar as pessoas de diversas maneiras. Algumas se recuperam completamente ou ficam com sequelas que não trazem prejuízo para o dia a dia, já outras podem ter comprometimento de funções importantes do cérebro causando perda da funcionalidade.
- Fraqueza ou dificuldade com os movimentos (controle motor):
- Perda da capacidade de sentir o tato, dor, temperatura ou a noção de posição do corpo;
- Perda de força nos membros, que geralmente afeta um lado do corpo. A perda completa de força de um lado do corpo se chama hemiplegia, enquanto uma perda parcial é denominada hemiparesia
- Dificuldade na deglutição, o que é chamado de disfagia
- Perda de controle dos movimentos do corpo, prejudicando a postura corporal, o caminhar e o equilíbrio, denominado ataxia
- Rigidez muscular: No caso do AVC, além de haver fraqueza, pode haver também uma rigidez do músculo, chamada de espasticidade, que leva a uma postura inadequada, maior dificuldade de movimentação e dor.
- Alterações de sensibilidade:
- Perda da capacidade de sentir o tato, dor, temperatura ou a noção de posição do corpo;
- Dor, dormência, sensação de peso ou formigamento;
- Dor crônica pode ser causada em decorrência de alterações mecânicas ocasionadas pela fraqueza, como uso excessivo de um músculo para compensar a perda de movimento de uma parte do corpo. Também pode ser consequência da falta de utilização de um membro por período prolongado de tempo, fazendo com que as articulações fiquem muito tempo sem movimentação;
- Mais raramente a dor pode ser causada pelo dano gerado pelo AVC no sistema nervoso central, em áreas que controlam a sensibilidade e a dor. Esse tipo de dor é chamada de dor neuropática.
- Problemas na fala:
As dificuldades da fala podem ocorrer tanto pela fraqueza dos músculos utilizados para articular as palavras, o que é chamado de disartria, quanto por acometimento de áreas do cérebro responsáveis pela comunicação. Neste último caso, o paciente pode apresentar dificuldade para expressar ideias e/ou compreender a fala ou a escrita, o que é denominado de afasia.
- Problemas na memória e raciocínio:
- O AVC pode danificar áreas do cérebro responsáveis pelo que chamamos de funções cognitivas (memória, pensamento, raciocínio, aprendizagem, entre outros). Alguns pacientes podem ter dificuldade com a atenção, planejamento e execução de tarefas, aprendizagem de novas habilidades e memória de curto prazo.
- Outros sintomas podem ser a incapacidade de reconhecer as partes do corpo afetadas pelo AVC (anosognosia), perda da capacidade de responder a estímulos provenientes do lado afetado pelo AVC (negligência) ou perda da habilidade de executar um movimento destinado a uma tarefa específica, como pentear o cabelo ou manusear os talheres durante uma refeição (apraxia).
- Alterações emocionais:
Algumas pessoas após o AVC podem apresentar alterações de comportamento ou sintomas de ansiedade, depressão, com sentimentos de desesperança, falta de ânimo ou prazer nas atividades cotidianas.
O QUE FAZ A REABILITAÇÃO PÓS-AVC? Diante destas sequelas, os esforços para minimizar o impacto na qualidade de vida e aumentar a recuperação funcional após o AVC é o foco da reabilitação. O seu principal objetivo é auxiliar as pessoas a reaprenderem as habilidades perdidas com a doença, a ganharem independência e melhorarem a qualidade de vida.
Por exemplo, as pessoas que não conseguem falar depois de um AVC podem reaprender a falar, ou pelo menos se comunicar de alguma forma alternativa. Da mesma maneira, as pessoas que não podem andar podem reaprender a andar, às vezes com auxílio de uma bengala ou andador. Várias abordagens são importantes na reabilitação, e profissionais de diferentes áreas devem estar envolvidos nesse processo.
O planejamento vai depender da parte do corpo afetada ou das funções afetadas pela doença. Alguns dos profissionais que podem auxiliar nas estratégias de reabilitação são:
- Neurologista: profissional especializado no diagnóstico e tratamento do AVC, incluindo intervenções que auxiliem a prevenir que ocorram novos AVCs e a reduzir as chances de sequelas;
- Fisiatra: atua na estratégia de reabilitação oferecendo ao paciente meios e recursos para que ele possa se recuperar das limitações ocasionadas pelo AVC.
- Fisioterapeuta: auxilia nos problemas relacionados à movimentação e equilíbrio, sugerindo exercícios para fortalecer os músculos, ficar de pé, melhorar a caminhada e outras atividades.
- Terapeuta ocupacional: responsável por elaborar estratégias para que o paciente retorne a fazer as tarefas do dia a dia, como comer, tomar banho, se vestir, escrever, cozinhar, se comunicar, etc.
- Fonoaudiólogo: atua na recuperação da fala, leitura e escrita, além de ajudar os pacientes com dificuldade de engolir.
- Nutricionista: atua no planejamento da alimentação, especialmente em dietas com baixo teor de sódio, de gordura e calorias.
- Neuropsicólogo: auxilia os pacientes com alterações na memória, raciocínio e comportamento e no tratamento de alterações de humor, como ansiedade e depressão.
QUANDO COMEÇAR A REABILITAÇÃO E OS EXERCÍCIOS? A reabilitação deve começar o mais cedo possível, idealmente ainda nas primeiras 48 horas após o AVC, caso as condições clínicas do paciente permitam. A recuperação varia de pessoa para pessoa, e é difícil prever o quanto o paciente irá melhorar dos sintomas ou quanto tempo isso levará.
- Gravidade do AVC;
- Fatores emocionais como a motivação e humor do paciente;
- Capacidade de manter as atividades fora das sessões de terapia;
- Apoio de amigos e familiares;
- Início precoce da reabilitação;
- Habilidade da equipe de reabilitação no tratamento de pacientes com AVC.
O comprometimento do paciente e o apoio de cuidadores, amigos e familiares são muito importantes para o sucesso da reabilitação. DICAS IMPORTANTES NA FASE DE RECUPERAÇÃO APÓS O AVC Após o AVC, é muito comum que as pessoas deixem de utilizar o lado do corpo acometido, mas essa atitude pode prejudicar o reaprendizado das funções perdidas pelos membros afetados.
Por isso, é fundamental estimular o lado acometido com diferentes tarefas e informações sensoriais, mesmo que haja dificuldades, demore mais tempo ou necessite de apoio de outro membro. A adesão a uma rotina diária de exercícios, inclusive fora das sessões de terapia, é essencial para a recuperação dos movimentos.
Adaptações nos vestuários e no ambiente também são necessárias para facilitar a vida e prevenir quedas e acidentes. Por isso, é importante o uso de sapatos adequados, com solado antiderrapante, boa iluminação do ambiente, evitar o uso de tapetes e passadeiras, adaptar o banheiro com instalação de barras de apoio nas paredes, uso de cadeiras de banho e uso de tapete antiderrapante no box do banheiro.
- Medicações orais para tratamento de dor, espasticidade ou alterações do humor;
- Aplicação de toxina botulínica (Botox®) para relaxamento dos músculos rígidos, redução de espasmos e prevenção de contraturas e deformidades;
- Uso de tecnologias assistivas, que incluem as órteses, próteses, meios auxiliares de locomoção, como bengala, andadores ou cadeiras de rodas, meios de comunicação alternativa, recursos de acessibilidade ao computador, entre outros.
- Estimulação elétrica funcional, que consiste na estimulação de grupamentos musculares por meio de eletricidade auxiliando na reeducação do movimento.
Com o avanço tecnológico, estão surgindo várias outras possibilidades de tratamento, como a robótica, exoesqueletos, uso de realidade virtual e neuroestimulação, todos com o objetivo de tornar ainda maior a chance e a velocidade da recuperação da funcionalidade e da qualidade de vida após o AVC. A recuperação após o AVC pode ser uma experiência longa e difícil. É normal se deparar com dificuldades ao longo do caminho. A dedicação e a motivação do paciente e de sua rede de apoio para a melhora o ajudarão a obter o melhor benefício. Referências: Stroke rehabilitation: What to expect as you recover. Mayo Clinic, 2019. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/stroke/in-depth/stroke-rehabilitation/art-20045172>. Acesso em: 06 de mar. de 2022. Recovery Stroke. NHS, 2019. Disponível em:, Acesso em: 06 de mar. de 2022 Post-Stroke Rehabilitation Fact Sheet. National Institute of Neurological Disorders and Stroke, 2021. Disponível em:
Qual tipo de AVC é mais grave?
AVC hemorrágico – A neurologista esclarece que o AVC hemorrágico é caracterizado pelo rompimento de um vaso cerebral, o que provoca hemorragia dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge (membrana que envolve o encéfalo e a medula espinhal).
Como identificar um começo de AVC?
Publicado em 14/10/2022 10h08 Atualizado em 10/02/2023 16h54 O diagnóstico do AVC é feito por meio de exames de imagem, que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral. Tomografia computadorizada de crânio é o método de imagem mais utilizado para a avaliação inicial do AVC isquêmico agudo, demonstrando sinais precoces de isquemia.
Verificar os sinais vitais, como pressão arterial e temperatura. Checar a glicemia. Colocar a pessoa deitada, exceto se houver vômitos. Colocar acesso venoso no braço que não estiver paralisado. Administrar oxigênio, caso a pessoa precise. Determinar o horário de início dos sintomas por meio de questionário ao paciente ou acompanhante.
Os procedimentos com finalidade diagnóstica em neurologia estão contemplados no Sistema Único de Saúde – SUS,
Quando um AVC pode levar à morte?
Ludhmilla Hajjar tirou dúvidas da internet após o Bem Estar desta 3ª (19). Perda da fala, de movimentos ou contato com meio externo são sequelas. – A cardiologista Ludhmilla Hajjar respondeu, após o Bem Estar desta terça-feira (19), às principais dúvidas que chegaram pela internet sobre acidente vascular cerebral (AVC).
Segundo ela, o problema pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais frequente em pessoas acima de 60 anos, quando aumentam as chances de fatores de risco como colesterol alto, hipertensão e diabetes. Crianças e adolescentes podem ter derrame, principalmente do tipo hemorrágico, por conta de uma malformação vascular durante o desenvolvimento fetal, mas são casos raros.
Em todo o mundo, homens costumam apresentar mais AVC que mulheres. Alguns indivíduos podem ter “micro AVCs”, que geralmente são descobertos em outra ocasião, quando o paciente faz uma tomografia cerebral. A médica destacou que um AVC isquêmico pode ser revertido, ou seja, não deixar sequelas em 70% ou 80% dos casos em que a pessoa recebe ajuda médica em até 3 horas.
A pressão arterial, oxigenação, frequência cardíaca devem ser monitoradas no hospital. Em alguns casos, o coágulo pode ser dissolvido. A possibilidade de reversão do problema vai depender da extensão do derrame, da área do cérebro atingida e dos tipos de tratamento disponíveis. Entre as principais sequelas que um AVC pode deixar estão a morte, em 25% dos casos, perda da fala, dos movimentos ou do contato com o meio externo (estado vegetativo).
De acordo com Ludhmila, esses efeitos graves deixados pelo AVC são extremamente complicados em um país como o Brasil, em que o Sistema Único de Saúde (SUS) não cobre as despesas com esses pacientes, que ficam a cargo das próprias famílias. O AVC é responsável por 10% de todas as mortes no mundo, o que corresponde a 5,7 milhões de vítimas.
Controlar pressão, colesterol, diabetes, evitar o cigarro e fazer atividade física é fundamental para preveni-lo. Se isso não for feito, em 2015 serão 6,5 milhões de óbitos por derrame e, em 2030, 8,5 milhões, disse a especialista. Os sintomas súbitos do AVC, como dor de cabeça, formigamento, perda da fala e/ou alteração da visão, podem durar de minutos até horas.
Alguns exames modernos, recomendados a idosos e pessoas com fatores de risco, podem detectar se há placas de gordura obstruindo as artérias carótidas, no pescoço, e evitar um derrame por meio de angioplastia, colocação de stent (pequena mola) ou cateterismo do cérebro.