O Que Significa A Palavra Fragmento?

O Que Significa A Palavra Fragmento

O Que significado da palavra fragmento?

1. Pedaço de coisa quebrada.2. Resto de coisa gasta, derretida ou queimada em parte, etc.

O que é fragmento de uma pessoa?

O Que Significa A Palavra Fragmento Entende-se por fragmento a toda parte que compõe um elemento superior e que foi voluntária ou involuntariamente separada do resto por determinada razão, Normalmente, o termo fragmento é utilizado para indicar partes ou porções de uma obra escrita, para retratar uma parte de uma obra pictórica, musical, etc.

  • Ao mesmo tempo, um fragmento pode ser um documento arqueológico encontrado pertencente a um elemento mais complexo ou maior do qual apenas se conserva essa porção particular.
  • Como se observa, a noção de fragmento envolve sempre uma separação de algo maior.
  • Esta separação pode acontecer de modo voluntário ou involuntário.

No primeiro caso observamos esta condição quando uma pessoa toma um fragmento de um texto para citá-lo, um fragmento de um discurso, de uma pintura ou de uma criação prévia para fazer referência a determinadas ideias ou elementos encontrados nela. No segundo caso, um fragmento é algo que foi encontrado em determinado estado e que não permite conhecer todo o conjunto, mas uma parte dele.

  1. Uma obra ou elemento que foi fragmentado é aquele que já não aparece de maneira completa, mas que é representado agora em diferentes partes divididos entre si.
  2. A desfragmentação de obras de arte é muito comum e tem a ver também com voltar a encontrar novos significados dessa divisão.
  3. Então, o verbo fragmentar dá a ideia de dividir, selecionar, estabelecer partes sobre uma totalidade que pode ser maior ou menor dependendo de cada caso.

Em muitos casos, a noção de fragmentar ou de estabelecer fragmentos pode ser aplicada em situações da vida real que tem a ver com as relações entre pessoas. Assim, uma pessoa que fragmenta um grupo de pessoas não é entendida como alguém que o divide em partes iguais, mas como alguém que gera quebras e rompimentos entre as diferentes individualidades.

Qual palavra substitui fragmento?

1 estilha, bocado, pedaço, estilhaço, lasca, mica, migalha, migalho, partícula, retalho.

Quais são os fragmentos?

Significado de Fragmentos – substantivo masculino plural Partes de um objeto que foi desfeito, quebrado; pedaços. Aquilo que resta de uma obra antiga. Excertos extraídos de um livro, de um manuscrito, de um discurso; trecho. Fração de um todo; seções: fragmentos de filme. Etimologia (origem da palavra fragmentos ). Plural de fragmento, do latim fragmentum.i, pedaço.

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Qual é a ideia do fragmento?

Resposta: Então, o verbo fragmentar dá a ideia de dividir, selecionar, estabelecer partes sobre uma totalidade que pode ser maior ou menor dependendo de cada caso.

O que é algo fragmentado?

Significado de Fragmentada – adjetivo Subdividida; que sofreu fragmentação, que foi dividida ou repartida em partes ou frações menores: a base do partido está fragmentada. Sem unidade; que se apresenta em partes: ideia fragmentada. Etimologia (origem da palavra fragmentada ). Feminino de fragmentado.

O que é um fragmento de um romance?

O fragmento consiste, ao mesmo tempo, no que resta, aleatoriamente, de uma obra antiga, como no caso dos filósofos Pré-Socráticos, ou da parte extraída, voluntariamente, de um livro ou de um discurso, que, reeditando citações, alusões, intertextos, enfim, constitui testemunho de algo que não se há de perder, ou, ainda, erige-se como forma privilegiada de texto, de que são emblema a obra dos românticos alemães, como Novalis (1772-1829) e o grupo de Iena, principalmente August Schlegel (1767-1845) Friedrich Schlegel (1772-1829), que recusam a totalização, bem como a escritura do filósofo Walter Benjamin (1892-1940), resultado de montagens, onde ficam evidentes a descontinuidade e o inacabamento (1985, p.222-232).

A estética da desconstrução retoma a estética do fragmento, inseparável da deslocação do ” eu ” e dos jogos da intertextualidade, o que a estética, em sua sinuosa história, vem reestruturando. Sob essa perspectiva, a obra fragmentária coloca-se sob a égide do inacabado e da opera aperta, anunciada por Umberto Eco, e de alguma incoerência apenas aparente, assimilando a escritura e a leitura ao não-acabado e à impossibilidade de reconhecer conjuntos formais ou ideológicos.

Não abolindo o jogo da convergência, o texto fragmentário revaloriza o disparate como totalização, como o fazem, por exemplo, S/Z (1970), todo montado em “lexias” estelares, os Fragmentos de um discurso amoroso (1977a), bem como o Diário de luto – iniciado em 1978 e só vindo a lume em 2009 -, estruturado em fichas que fazem a elegia da mãe, todos livros do semiólogo Roland Barthes (1915-1980), e, nas modernas literaturas portuguesa e brasileira, a produção de Fernando Pessoa (1935-1988), sobretudo sob a máscara do semi-heterônimo Bernardo Soares, autor de O diário do desassossego ( 1982), e a criação de Mário de Andrade (1893-1945), cuja estética do inacabado enforma, supinamente, o póstumo O banquete (1978).

Ainda no âmbito da literatura contemporânea brasileira, cite-se o romance Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (1969), de Clarice Lispector (1920-1977), que, com uma ousadia literária e criatividade ímpar, inicia-se com uma vírgula e termina com dois pontos, considerando a narrativa a ser contada como um fragmento da vida dos dois personagens, uma mulher (Lóri) e um professor de filosofia (Ulisses); pode-se, também, ver, nessa estratégia discursiva, uma figuração de todo livro como fragmento do Livro: todo livro remete ao arquétipo do Livro.

Por sua vez, o Livro é alegoria do Universo. Os fragmentos exibem-se como espetáculo das impressões dos acontecimentos, dos testemunhos literários, da observação minuciosa, da história e da vida pessoal, transcrita, inscrita, reescrita em diários, em um ” espaço autobiográfico”, de que fala Philippe Lejeune.

  1. A estética do fragmento recria um “espaço literário”, postulado por Maurice Blanchot (1907-2003), em que cintilam, significam, reverberam resíduos, traços, marcas dos discursos do ser humano.
  2. Daí, resulta um relativismo estético e histórico, que amalgama o criador e o leitor, no desenho da rede escritural, onde bailam os objetos percebidos, os signos lidos, relidos e interpretados, reinterpretados.
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Ficcionalizando-se e substituindo o “eu” narrativo pelo “ele” do discurso em Roland Barthes por Roland Barthes, o Autor pondera, na rubrica, precisamente intitulada “O círculo dos fragmentos”: “Escrever por fragmentos: os fragmentos são então pedras sobre o contorno do círculo: espalho-me à roda: todo o meu pequeno universo em migalhas; no centro, o quê? Seu primeiro texto ou quase (1942) é feito de fragmentos; essa escolha justifica-se então à maneira de Gide ‘porque a incoerência é preferível à ordem que deforma’.

Desde então, de fato, ele não cessa de praticar a escritura curta: quadrinhos das Mythologies e de L’empire des signes, artigos e prefácios dos Essais critiques, lexias de S/Z, parágrafos intitulados de Michelet, fragmentos do Sade II e do Plaisir du texte ” (1977b, p.101). O leitmotif da estética do fragmento poderia ser o aforismo de Paul Klee (1879-1940): “Levar uma linha para passear”; no texto fragmentário, a linha também sonha, medita, pensa, traçando um labirinto, de onde não se deseja sair, como ensina o poeta mineiro Murilo Mendes (1901-1975), para quem o importante não é sair do labirinto, mas entrar nele.

No fragmento, sobra tudo, exceto o essencial. Sob o signo do fragmento, não há tampouco sobras: o essencial resgata sobras e faz oferendas, primícias, primorosos frutos de uma linguagem -vida-linguagem. Testemunha do passado, que ajuda a compreender e a reconstituir, extrato de um livro, de um discurso, índice de uma crise do gênero, da totalidade, da obra, do sujeito, do autor e do leitor, espécie de gênero, que engendrou uma estética do fragmento, sem referência a uma organização globalizante, cunhado numa forma lapidar, como os provérbios, e, muitas vezes, paradoxal e circular, reação contra o estruturalismo, que privilegia os esquemas e sistemas, ou seja, objetos acabados e fechados, recuperado no pós-estruturalismo, que elege o inacabado, o fragmento, mesmo com sua origem milenar, ressurge como signo de uma certa modernidade em busca de uma nova linguagem num mundo onde a unidade e a certeza não são, definitivamente, evidentes.e onde vigem a aporia, as contradições, a fluidez, inscritas, como modos de dispersão e justaposição, no texto.

No nosso mundo contemporâneo, a imprescindível ferramenta da Internet veio, sobretudo nos blogs e nos twitters, a reforçar e a potencializar a escritura fragmentária, o gênero fragmentário, a estética do fragmento, a virtualidade do fragmento, o texto descontínuo, o texto estilhaçado, hipertextualmente aberto a leituras, releituras, significações e ressignificações, porque todo texto rima com ruptura, episódio, interstício, projeto, gérmen, disseminação,

De forma aforismática, Roland Barthes enuncia que “o texto () não é senão a lista aberta dos fogos da linguagem (esses fogos vivos, essas luzes intermitentes, esses traços vagabundos dispostos no texto como sementes e que substituem vantajosamente para nós as ” semina aeternitatis “, os ” zopyra “, as noções comuns, as assunções fundamentais da antiga filosofia)” (1996, p.25).

  • Extraído de O prazer do texto -opúsculo, ele mesmo, “borboleteante”, feito com “potente jato de palavras”, “com rajadas de linguagem”, com átomos -, esse fragmento revela que o prazer é inconcluso, inacabado, descontínuo: o corpo erótico e o corpo do texto têm, sempre, a marca da lacuna.
  • ANDRADE, Mário.
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O banquete.2.ed. São Paulo: Duas Cidades, 1989. BARTHES, Roland. S/Z. Paris: Seuil, 1970. BARTHES, Roland. Fragments d’un discours amoureux. Paris: Seuil, 1977a. BARTHES, Roland. O prazer do texto. Trad.J. Guinsburg.4.ed. São Paulo: Perspectiva, 1996. BARTHES, Roland.

  1. Roland Barthes por Roland Barthes. Trad.
  2. Leyla Perrone-Moisés.
  3. São Paulo: Cultrix, 1977b.
  4. BARTHES, Roland.
  5. Journal de deuil.
  6. Paris: Seuil, 2009.
  7. BENJAMIN, Walter.
  8. Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. Trad.
  9. Sérgio Paulo Rouanet.
  10. São Paulo: Brasiliense, 1985.
  11. LACOUE-LABARTHE, Philippe et NANCY, Jean-Luc.

L’absolu littéraire. Théorie de la littérature du romantisme allemand. Paris: Seuil, 1979. LISPECTOR, Clarice. Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres. Rio de Janeiro: Sabiá, 1974.

O que é fragmento verbal?

Parte da frase na qual se encontra um verbo.

O que significa trechos em um texto?

1. Espaço de tempo ou lugar.2. Excerto; passagem literária; parte de um escrito.

O que é em comum entre os textos fragmento 1 fragmento 2?

O que há de comum entre os textos 1 e 2 é que ambos têm a finalidade de informar algo, guardadas as proporções e complexidades das informações. Por isso, a alternativa correta é a letra A.

Como ocorre o processo da fragmentação?

Fragmentação. A fragmentação é o processo de reprodução assexuada em que o indivíduo inicial se divide em duas partes e, se ambas as partes forem grandes o suficiente, cada uma delas se regenerará originando um novo indivíduo.

Qual é o tema central nos fragmentos 1?

FRAGMENTOS é uma seleção de contos de CAIO FERNANDO ABREU onde o cotidiano dos relacionamentos amorosos (e outros) são o tema central. Vale salientar que o sexo é um dos fatores fundamentais de suas narrativas (ao menos nesse livro) e principalmente o homossexualismo.

Qual é o tema que percorre os quatro fragmentos justifique a sua resposta sua resposta?

Resposta verificada por especialistas 1) A temática que percorre os quatro fragmentos são respectivamente a tecnologia, técnica e relação de poder.2) Sim. É baseado na ideia de utilidade, pelo fato de mostrar o domínio do homem sobre a natureza, se opondo a razão critica a partir da ciência e do conhecimento.

Qual o tema do fragmentos 1 e 3?

Aprovada pela comunidade. Explicação: Porque os dois fragmentos falam sobre o que a sociedade quer em uma democracia.

O que quer dizer a palavra fragmentação?

Substantivo feminino Ação de fragmentar, de quebrar, de reduzir a fragmentos, a pequenos pedaços; divisão : bomba de fragmentação; economia de fragmentação.

O que é uma realidade fragmentada?

O Que Significa A Palavra Fragmento Enviado por: Carlos Andrés Morales Mercado Uma Realidade Fragmentada é uma série de trabalhos realizados a partir de diferentes processos fotográficos analógicos e digitais, que são aproveitados pelos fragmentos resultantes para recompor imagens e reconstruir e confrontar os temas e técnicas utilizadas.

O que significa homem Fragmentado?

O homem fragmentado retrata um homem que assiste, perplexo, a ruína de todas as suas verdades. Ao ponto irreversível da loucura ou da liberdade numa última e epifânica revelação.’

O que significa trechos em um texto?

1. Espaço de tempo ou lugar.2. Excerto; passagem literária; parte de um escrito.

O que é fragmento verbal?

Parte da frase na qual se encontra um verbo.

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